Não existem verdades absolutas em estratégias nutricionais.
Isso significa que não existe nenhuma abordagem que você PRECISE FAZER DE QUALQUER FORMA OU VAI TUDO DAR ERRADO.
Isso inclui refeições como “pré” e “pós treino”.
Fazer estas refeições é uma escolha, sua e do seu nutricionista, que depende do seu objetivo.
Se o objetivo for, por exemplo, ganho de massa magra, talvez o sujeito precise fazer estas refeições por uma questão de logística.
Quem tem esse tipo de dieta geralmente precisa ingerir uma grande quantidade de comida (cuidadosamente calculada e prescrita por um nutricionista), então torna-se uma boa opção dividir todo esse conteúdo em várias refeições.
Existem casos em que a composição do pós treino pode ter o objetivo de fazer ativação intensa de insulina, por exemplo, já que trata-se de um hormônio anabólico, que neste caso pode ser bem vindo.
Pré treino também pode ter sua valia, e isso vai depender da conduta de cada profissional e sua adequação ao paciente.
Na minha prática por exemplo, pré e pós treino são raros. Como a maior parte dos meus pacientes busca diminuição do percentual de gordura, ou faz tratamento de DCNT, como diabetes, ou hipertensão, eles aprendem a comer APENAS quando tem fome e nunca fazer uma refeição fora deste contexto.
“Mas é possível treinar sem comer antes?”, “Não vou perder massa magra?” – essas dúvidas são bem comuns e já foram bem exploradas aqui em outros posts.
Para resumir, em primeiro lugar tudo é uma questão de ADAPTAÇÃO, você não começa hoje a comer só quando tem fome e amanhã faz seu melhor treino da vida sem pré treino (óbvio).