Não há nenhum nutriente (vitamina, mineral, antioxidante, etc..) que exista somente, única e exclusivamente em grãos (arroz, feijão, aveia, grão de bico, quinoa, lentilha, etc..).
Em termos de densidade nutricional, é muito mais interessante um prato cheio de vegetais diferentes + fonte de proteínas (carnes ou ovos) + fonte de lipídios (azeite, manteiga ou banha de porco), do que uma pratada enorme de arroz!
Apesar de conter vitaminas e minerais, grãos são riquíssimos em carboidratos. Em casos de emagrecimento, simplesmente não faz sentido encher a pessoa de grãos (diferente do caso de um gado de corte, por exemplo, alimentados com grãos no período antes do abate, já que essa é a melhor forma de engordar um mamífero)!
Comer pão e aveia de manhã, arroz (e afins) no almoço, cereais a tarde e mais grãos a noite, significa fazer ativação de insulina O DIA INTEIRO!
E quando há sinalização constante de insulina, o emagrecimento é dificultoso, passando a depender exclusivamente de estratégias como “contagem de calorias” e “restrição de quantidades”. Ambas podem ser muito válidas, mas estão longe de ser únicas alternativas para um bom resultado!
Quando optamos por DIMINUIR (e não “eliminar”) a quantidade de carboidratos do consumo diário é possível ter uma alimentação tranquila, riquíssima em variedade de vegetais (e por consequência, de nutrientes) e sem a ocorrência de picos de glicemia (altos níveis de açúcar no sangue) ao longo do dia!
Quando a glicemia mantém-se estável e baixa, há facilidade na utilização de gordura corporal pelo organismo, diminuição drástica da fome e preservação/incremento da saúde como um todo!
Não pese a mão em grãos, abuse mais de vegetais folhosos e legumes variados!
É importante entender: NÃO É PRECISO NUNCA MAIS COMER GRÃOS, não é preciso “excluir” ou “demonizar” nada!