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Neste Episódio:

  • Batata-frita;
  • Dúvida da comunidade sobre jejum;

Escute e passe adiante!!

Saúde é importante!

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Caso de Sucesso do Dia

Giovani

Referências

Artigo de Harvard

Artigo no The American Journal of Clinical Nutrition

Transcrição do Episódio

Rodrigo Polesso: Olá pessoal, bem-vindos aqui ao episódio número 231, do podcast da Tribo Forte, a sua dose semanal de nutrição, emagrecimento, estilo de vida saudável, baseado em ciência. Hoje vamos falar de batata frita e também responder uma pergunta da comunidade sobre jejum. Vamos lá então! Começando: como a gente sempre falou para vocês, a gente tá aqui há 231 episódios, já choveu, já deu seca, já passou fome, já passou sede, a gente sempre tá aqui, já viajamos, já fizemos aqui, tranquilo… hoje, eu tô em casa, aqui no Canadá, e o doutor Souto está de férias, neste momento ele está na Bahia, mas esta não é uma desculpa para a gente não gravar esse podcast direto da praia, né Doutor Souto?! Tudo bem aí?

Dr. Souto: Bom dia Rodrigo! Bom dia ouvintes! Tudo, tudo ótimo! Se o pessoal ouvir de vez em quando criança gritando, barulho do vento, essas coisas, é por isso tá…

Rodrigo Polesso: É, o doutor Souto tá numa dificuldade lá, mas isso não significa que nós não temos o dever de estar aqui semanalmente ajudando você também, seja aonde você estiver, tudo bem?! Então pessoal, que história é essa de batata frita? Deixa eu colocar vocês a par aqui: se vocês nos acompanham aqui a um tempo, vocês sabem que  a escola de saúde pública de Harvard, infelizmente, está presa naquela ideologia vegetariana e periodicamente publica estudos associativos de qualidade, no mínimo, questionáveis, utilizando basicamente sempre as mesmas bases de dados. Bom, essa semana eu me deparei com um artigo publicado no site da Escola de Medicina de Harvard, com o seguinte título: “Em defesa da batata frita”, daí eu pensei: “Mas que caramba! Alguém precisa defender batata frita?”. Bom, o artigo foi em resposta a um artigo que foi publicado no New York Times onde o pessoal do New York Times falou mal da batata frita, mas daí Harvard resolveu escrever um artigo para questionar se realmente elas são tão ruins assim… (vamos lembrar o que é batata frita: é batata, obviamente, ou seja, energia pura, amido puro, frito por imersão em um líquido tóxico, um dos mais tóxicos para seres humanos, que a gente chama de óleos vegetais, quando você come batata frita a maior parte das calorias ingeridas vem do óleo vegetal oxidado e não da batata em si, ou seja, aquela combinação explosiva de sal, gordura e carboidrato, você come sem parar, você engorda rapidamente e você inflama o corpo também, eu realmente não tenho muito contra batata em si, mas eu tenho bastante contra batata frita). Bom, para começo de história, o estudo que deu origem à ambas as matérias é uma fraqueza de estudo associativo, onde eles tentam achar uma correlação entre quem come mais batata e quem come menos batata, o estudo foi publicado no jornal americano de nutrição clínica… Em que mundo que a gente vive hoje né?! Que os jornais estão publicando qualquer coisa. Bom, o estudo foi publicado no jornal americano de nutrição Clínica e massageou os dados de 4440 pessoas de um banco de dados de outro estudo mais antigo que coletou informações com estatísticos questionários alimentares. O ponto é: eles não encontraram associação nenhuma entre o consumo de batata, não frita, batata normal, com o aumento de mortalidade, mas eles encontraram uma associação relativamente forte entre o consumo de batata frita, e o risco aumentado de morte para quem come de uma a três vezes por semana batata frita foi de 96% mais risco aqui, e quem come mais de 3 vezes por semana batata frita teve o risco aumentado em 126%. De novo, se você nos acompanha aqui, você sabe que comer batata frita é um marcador de que tipo de pessoa né?! A gente vai falar sobre isso… enfim, vai saber porque não deviam ter realmente nada para fazer o pessoal de Harvard quee resolveu publicar um artigo em defesa da batata frita, contestando esse artigo aí. Eles começam questionando justamente que talvez não seja batata frita, mas sim outros hábitos de pessoas que comem batata frita. Aliás, por que será que eles não fazem a mesma análise quando eles publicam os lixos de estudos demonizando a carne vermelha?!

Dr. Souto: Excelente pergunta! Era justamente o que eu tava pensando!

Rodrigo Polesso: Porque não convém a ideologia deles né! Mas continuando a diversão, olha só: daí nesse artigo de Harvard, o emérito autor, ele pergunta o seguinte: “então, será que nós precisamos evitar batata frita para sempre?” daí ele diz: “não!” (e eu concordo, não precisa evitar para sempre, mas as razões que ele fala são hilárias, na minha opinião). Ele dá três razões para não evitar batata-frita para sempre: primeira, o maior risco de mortalidade foi em pessoas que comiam mais de duas vezes por semana, então se comer uma vez tá bom (na ideia dele). Número 2, o tamanho da Porção importa, segundo ele a gente tem que comer um quarto da Porção aquela que vem no fast-food, você tem que dividir em quatro pessoas, ou comer um quarto dela (na boa né pessoal, isso não é realista, ninguém consegue comer um quarto da batatinha que vem no fast-food e deixar o resto lá). Por último…

Dr. Souto: Você tem duas opções: ou não come ou vai comer a porção inteira porque você não vai conseguir parar.

Rodrigo Polesso:  Concordo! Exatamente! São duas opções! E a terceira opção, a batata frita caseira fritas com azeite de oliva ou óleo de canola, no forno não são batata frita em si, são batatas assadas, com azeite de oliva ou óleo de canola, mas segundo ele é muito mais saudável. Aham, óleo de canola é muito saudável mesmo senhor Harvard! Bom, ele termina o artigo dizendo o seguinte: não vamos superestimar o mal das batatas fritas e vamos aceitar um fato irrefutável, elas são boas demais para abrir mão, comendo um pouquinho de vez em quando não tem problema (eu concordo também), mas daí a ultima frase dele para fechar o artigo é: não tem motivo para eliminar a batata frita da sua dieta e elas vão muito bem com salada. Doutor Souto, já viu alguém comendo salada com batata frita?

Dr. Souto: Não, nunca!

Rodrigo Polesso: Será que uma coisa desfaz o malefício da outra?

Dr. Souto:  Ah, na visão de Harvard deve desfazer né.

Rodrigo Polesso: então, conta para gente por que diabos você acha que eles escreveram na Escola médica de Harvard um artigo, lá no site oficial deles, defendendo a batata frita como se fosse alguma coisa que o americano precisa saber, precisa defender, né?! O que você acha disso tudo?

Dr. Souto: Eu acho que é porque é uma planta. Eu acho que se eles tivessem falando de asinha de frango frita, eles estariam demonizando, embora seja fritura, seja a mesma história do óleo e tal, mas aí eles estariam demonizando. Interessante, porque na outra semana a gente falou de um estudo onde eles estavam demonizando o consumo de carnes, para variar, e a associação que eles encontraram tinha sido 1,05 de mortalidade…

Rodrigo Polesso: Com proteína vegetal.

Dr. Souto: Isso, proteína animal X proteína vegeta. Aí isso é motivo para publicar e para dizer que as pessoas não deveriam comer proteína animal. Agora, você encontra uma associação de batata frita com 90 e poucos por cento de aumento do risco de morte, mas aí você deve comer igual, porque afinal não precisa comer tanto, não precisa ser todo dia, a porção não precisa ser tão grande, e é muito gostoso, então, como é gostoso, o “ser gostoso” justifica né. Acontece que eu acho proteina animal bem mais gostoso, e proteína animal é 1,05, ou seja, 5% no risco pelo mesmo tipo de cálculo do mesmo tipo de autor, mas daí não pode comer, mesmo sendo gostoso…

Rodrigo Polesso: Exato, exatamente! E outra coisa, eu acho que é importante a gente salientar aqui, que é o tipo de pessoa que come batata frita, geralmente, a não ser que você viva na Bélgica ou aqui no Canadá, é muito comum comer só ela andando na rua, algumas pessoas fazem, tudo bem, mas vamos combinar que o americano padrão ele tende a não comer só batata frita, em que contexto que essa pessoa come batata frita 3 vezes por semana ou mais? E que tipo de pessoa é essa, Doutor Souto? A gente pode falar um pouco sobre isso…

Dr. Souto: É, é aquilo que nós comentamos bem comentado no episódio passado, e é legal por quê? Porque naquele episódio nós comentamos de coisas que não tinham um racional biológico, quer dizer, de que forma o número de anos de escolaridade aumentaria o risco de você ser diabético do ponto de vista orgânico, quer dizer, a célula aberta vai dar uma olhada no seu boletim escolar e decidir quanta insulina vai produzir? É claro que não. É um marcador de estilo de vida, é um marcador de status sócio-econômico, e portanto, do tipo de alimento ao qual as pessoas têm acesso, e do tipo de estilo de vida delas. E a mesma coisa vale para batata frita, então normalmente, como você bem disse, a batata frita ela vem acompanhada de quê? Ela vem acompanhada de fast-food, ela vem acompanhada de milk-shake, ela vem acompanhada de hambúrguer com pão, ela é mergulhada no ketchup cheio de açúcar, e sim ela é um alimento barato e hiper palatável, então é por isso, que eu não deixo inclusive de pensar, sempre é legal a gente tentar pensar um pouquinho fora da caixa e pensar assim: será que o consumo de peixe tá associado a bons desfechos apenas porque há algo mágico no peixe? Ou será que o consumo de peixe é o marcador também de status sócio-econômico?

Rodrigo Polesso: Exato, exatamente!

Dr. Souto: Então a gente sempre tem que pensar: em estudo associativo, as variáveis são tantas que a gente nunca pode cair imediatamente na falácia de querer dizer que uma coisa causa a outra, porque sempre pode haver variáveis que você nem pensou que possam estar associadas, mas para mim o fantástico dessa história que você está nos contando, é o que? É a mudança de atitude em relação à risco, dependendo da ideologia, como se trata de batatas, que é um vegetal, e elas estão associadas a um risco significativo, praticamente 100%, o dobro de chance de morte, e veja, eu não acredito imediatamente que seja a batata frita que tá matando as pessoas, até porque eu não acredito em epidemiologia nutricional, mas ok, eles acreditam, eles são epidemiologistas, e eles estão dizendo que você pode comer batata frita mesmo assim, uma coisa que, segundo eles, tá associada com 100% mais de risco de morte, no entanto eles condenam proteína animal, que segundo eles mesmo, tá associado com 1,05 vezes risco de morte…

Rodrigo Polesso: É, ou seja, 5%.

Dr. Souto: É só eu que acho incongruente

Rodrigo Polesso: E eu acho que batata frita, talvez é um dos melhores marcadores de péssimos hábitos alimentares que a gente pode encontrar né pessoal, todo mundo sabe que batata frita é ruim, e que se você come mais três vezes por semana você é o tipo de pessoa que não tá nem aí para os seus hábitos, mas enfim, acho que o pessoal vai ficar esperto aí sabendo um pouquinho mais ou ciente um pouco mais à “falácia da autoridade”, que a gente fala, não é porque vem do jaleco branco, não é porque vem de Harvard que você tem que acreditar sem questionar, questione fonte, questione lógica das coisas, a ideologia das coisas, se protejam, seu senso crítico é a melhor arma que você tem. Agora, Doutor Souto, tem uma pergunta da comunidade aqui sobre jejum, eu vou passar para você responder, beleza? Vamos lá, a Franci Dias, ela perguntou o seguinte (eu vou literalmente o que ela escreveu): “Estou há três dias no jejum de 18 horas e não perdi uma grama. Isso é normal?”

Dr. Souto: Bom, acho que ela quer dizer que ela há três dias está fazendo uma janela de alimentação de 6 horas né, então, provavelmente ela tá almoçando e jantando cedo, ou então, tomando café e almoçando e pulando a janta, e não perdeu nenhuma grama em 3 dias. Eu tenho dois comentários para fazer: o primeiro, eu acho que o jejum como estratégia isolada para perda de peso não é exatamente uma grande ferramenta, e aqui eu tô me referindo a esse jejum que se chama time restricted feeding, essa redução da janela, e o por quê disso? Porque você sempre é capaz de comer a quantidade de calorias que o seu corpo precisa para manter o seu peso dentro dessa janela. Então, dependendo do que você comer nesse almoço e nessa janta pode ser que você esteja consumindo a quantidade de calorias necessárias para você manter o peso. A outra coisa que normalmente os estudos que mostram que a simples modificação da janela, você comer no intervalo menor, no caso dela 6 horas, a simples modificação da janela possa produzir perda de peso, eles são estudos que duram em torno de 3 meses, não 3 dias. Então, às vezes o que que acontece? Se você se pesa todos os dias, por 3 dias, você pode estar vendo mais a flutuação de quanta água você está retendo no corpo de um dia para o outro, ou a comida que você comeu e ainda não eliminou como fezes no vaso sanitário, e portanto ainda pensa dentro da sua barriga… Esse tipo de coisa costuma ter influência maior no peso no intervalo de três dias do que as flutuações de gordura propriamente dita. Porque vamos pensar o seguinte: para uma mulher que digamos tem 1,65, se ela fizesse um jejum completo de 24 horas e não consumisse nenhuma caloria no dia, a gente esperaria uma perda de gordura inferior a 200 gramas. Então, as pessoas às vezes superestimam o quanto elas imaginam que deveriam estar perdendo, por um jejum que não é um jejum completo, e que não é 24 horas, no qual ela tá comendo dentro das 6 horas de cada dia. E uma outra forma de colocar isso, é você pensar naquela famosa conta, que não é bem assim, não é bem precisa, mas enfim, que 1 kg de gordura corresponde a 7000 calorias, se você é uma pessoa pequena, cuja necessidade calórica para manter o peso em jejum seja algo como 1600 ou 1700 calorias por dia, são vários dias sem comer absolutamente nada para perder 1kg, de gordura eu tô falando, não de água e outras coisas. Então, primeira resposta seria: esse jejum de 18 horas ele é muito interessante como uma estratégia de estilo de vida, mas o efeito disso em termos de quilos vai ser notado em meses, não em dias.

Rodrigo Polesso: Ah, tá! Tranquilo! Tem outro fator também que pode talvez estar interferindo, como você falou, acho que o ponto aqui é que são 3 dias só, até a própria balança, o quão precisa ela é e tudo mais, é difícil de pegar 200g ou 100g pra saber se você emagreceu o quê em 3 dias… Mas um ponto também, dependendo do teu estilo de vida, se você está se estressando enquanto está fazendo esse jejum, tá ficando estressado tentando essa restrição toda, você pode, a gente sabe, reter líquido também por causa do estresse durante esses dias…

Dr. Souto: Exatamente! As flutuações de peso de um dia para o outro, elas são tão incertas, que podem ter tantos motivos, além de gordura, que eu acho mais prático para as pessoas que gostam de se pesar todos os dias fazer o seguinte truque: pesa todos os dias, anota, quando completar uma semana você soma todos aqueles pesos e divide por 7, faz uma média, e aí você compara a média de uma semana, com a média de outra semana, isso tem duas utilidades: uma delas é que você ao fazer uma média ajuda diminuir o “ruído”, vamos dizer, aquelas flutuações meio aleatórias do peso, e a segunda coisa é que faz você automaticamente ter uma perspectiva de tempo mais longa, porque para você ter quatro pontos para o seu gráfico de peso, você vai precisar de 28 dias, você vai precisar de quatro médias de uma semana cada, um então para quem gosta de pesar todo dia é uma estratégia interessante e é uma das poucas formas da gente conseguir detectar uma flutuação por exemplo de 300g ou 350g. Como você sabe se você perdeu 350g por semana? É difícil porque de um dia para o outro você pode ter essa flutuação por fezes no intestino, ou retenção, ou perda de líquido, agora como você tá comparando médias, aí você consegue. E 350g por semana já vai dar mais do que 1 kg por mês, em 10 meses já são mais do que 10 kilos.

Rodrigo Polesso: É, exatamente, faz muita diferença. Eu costumo sugerir que as pessoas se pesem uma vez por semana só, justamente para evitar isso aí, tem o humor de muita gente que flutua de acordo com o peso diariamente, isso não tá certo pessoal, porque às vezes o peso que você está na balança, como a gente tá falando aqui, ele esconde a eventual perda de gordura que você tem também. Então, não se engane, o que você vê na balança não necessariamente reflete o que tá acontecendo de fato. Então, fica esperto! E outro ponto para finalizar essa questão, é que o jejum intermitente nunca vai desfazer o mal causado por uma alimentação errada, se você adiciona o jejum numa alimentação errada, você adiciona um estresse que pode ser um tiro no pé. Então, antes de tudo faço uma alimentação forte aí, certinha, você vai tirar a maior parte dos benefícios disso e depois você pode adicionar um jejum para melhorar algo que já está bom. Você não vai conseguir tornar bom um negócio que tá horrível, justamente colocando o jejum em cima.

Dr. Souto: Ô! Concordo plenamente! Eu costumo dizer que a qualidade da alimentação, para mim, vem bem antes do jejum, o jejum é uma ferramenta adicional, uma ferramenta a mais que você tem na sua caixinha de ferramentas, e não é absolutamente essencial, tem pessoas que se dão muito bem com o jejum, tem muita facilidade, pessoas que inclusive ficam muito satisfeitas ao descobrir que elas não precisam comer com uma certa frequência, porque elas já não gostavam, mas se obrigavam, e existe um outro tipo de pessoa que não se dá bem com jejum, para quem o jejum é um estresse, pessoa fica com fome tentando achar o que que está de errado com ela, e na realidade, se essa pessoa comer os alimentos corretos que vão dar saciedade para ela, ela vai conseguir resultados sem necessariamente ficar paranoico com relógio…

Rodrigo Polesso: Com certeza! Não é obrigatório mesmo, é uma ferramenta como a gente bem disse. Bom, tô vendo a foto de um antes e depois aqui, o Giovani, ele falou o seguinte: “Aí está meu antes e depois! São 27kg eliminados em 6 meses! Obrigada pelos ensinamentos e por mudar a minha vida!”, você que mudou, a gente só compartilha informação aqui. Parabéns ao Giovani! Seguindo alimentação forte, colocando protocolo de jejum intermitente que se encaixa no estilo de vida também, e a mudança que é grande, e de novo pessoal, tem gente que perde 1kg em duas semanas, depois perde 2 kg mais para frente mais rápido, tem gente que começa devagar e acelera, tem gente que começa rápido e depois vai devagarzinho, mas pensa na mudança que pode acumular em questão de alguns meses, seis meses, um ano… Em um ano que diferença faria 10kg para você? Ou se tem muito peso para perder, que diferença faria 20kg? É muito melhor perder 20, do que perder 0, ou ganhar 5, então, a gente tende a focar no curto prazo “Quero emagrecer rápido”, mas pensa no resultado que você pode colher em um pouco mais de tempo se você estiver nos trilhos corretos, faz muita diferença, o Giovani tá aqui para mostrar os 27 kg dele, o antes e depois, no caso dele em 6 meses, se você quer prático isso, passo a passo, em 3 fases, entre aí em codigoemagrecerdevez.com.br, se você quer minha ajuda para seguir isso de uma forma guiada para você chegar nesse objetivo, é codigoemagrecerdevez.com.br. Maravilha! Doutor Souto, sei que você está na Bahia, eu sei que você vai comer um acarajé… o que você vai comer de almoço? Que tá quase na hora…

Dr. Souto: Olha, almoço… a gente já falou isso várias vezes aqui, e as pessoas se intimidam muito com a situação do buffet ou da situação de um hotel onde os buffets e os restaurantes são todos incluídos, eu acho que inclusive isso facilita uma low carb, no fundo facilita qualquer dieta, se a pessoa for vegetariana ela vai ter todo tipo de opção de vegetais, se a pessoa fizer low carb ela vai ter todo tipo de opção de pratos, então provavelmente, eu vou ter que ficar naquela dura escolha entre carne, entre camarão, entre peixe, entre churrasco, saladinhas variadas, e inclusive não é difícil achar aí umas frutas de baixo carboidrato para comer de sobremesa, muito comum a gente encontrar por aí maracujá, esse tipo de coisa para complementar, para quem gosta de uma acerola… então, não falta opções, na realidade sobra um opções, e eu acho, minha visão, que quando a gente tem todas essas opções fica até mais fácil, por que? Porque ninguém pode alegar monotonia, você pode fazer a sua alimentação forte diferente a cada dia e ainda se manter dentro do plano.

Rodrigo Polesso: Exato! Exato! Muita gente vê como uma armadilha né, “nossa, tem todo aquele Buffet, não sei, vou ter que comer, não vou conseguir me segurar”… Na verdade, é uma oportunidade de você escolher justamente o que você quer, é o melhor cenário de todos pessoal! Então dá para aproveitar com certeza! O Dr Souto vai aproveitar!

Dr. Souto: Rodrigo, até vou fazer uma analogia, eu acho que na vida existem uma série de tentações, e a comida não é a única, então seria a mesma coisa que você ir num shopping center e dizer “Poxa vida! Tem tanta, tanta coisa legal para comprar”, bom, mas você sabe o quanto que o seu orçamento tolera, o fato de ter muita coisa para comprar não significa que você vai comprar tudo que você enxerga pela frente, né. Então, algum grau de controle todos nós temos que exercer na vida, e o interessante, e é isso que eu vejo que a alimentação forte, que a low-carb oferecem é a possibilidade de você conseguir sim satisfazer a sua necessidade, o seu desejo de comer uma coisa gostosa sem que você tenha que necessariamente sofrer com as consequências de más escolhas depois, a gente oferece uma carta de alternativas de boas opções, nesse sentido, eu acho que seria o equivalente, se eu fosse tentar trazer pelo exemplo aí do Shopping, de “Nossa, você tem uma série de coisas que você pode levar com 80% de desconto”… Que você pode levar sem detonar o seu orçamento.

Rodrigo Polesso: Aham, aham, é não, exatamente! É como se fosse uma inversão de preços no Shopping, onde a Armani, essas marcas tudo cara, na verdade, tivessem a preço das mais baratas, é basicamente isso que acontece com estilo de vida, que nem tem o pessoal que tá de dieta e fica com medo de comer carne, de comer camarão, fica com medo de comer essas coisas gostosas, churrasco e etc, mas imagina se é justamente isso que vai te ajudar a chegar no seu objetivo, imagina se tem essa inversão, pois é, isso que é ciência aplicada na prática, esse estilo de vida que a gente tenta promover para vocês aqui. Bom, eu vou comer sobras hoje, sobras são muito deliciosas, na verdade, sobra de ontem, eu fiz na panela de pressão Carneiro com umas batatinhas pequenininhas dentro, então ele absorve aquele suco dele e fica uma coisa deliciosa, a gente falou de batata hoje, bom, batata para quem tá com metabolismo funcionando corretamente é uma opção bacana de carboidrato, é fácil de ser digerida, não tem grande poder inflamatório no corpo, é uma coisa que o corpo sabe fazer, tem um volume grande, tem pouca densidade de carboidratos, mas claro que tem que lembrar que é puro amido, é pro carboidrato, é pura energia, então, se você não está metabolicamente ativo, no seu peso ideal, você tem que prestar atenção nessas coisas, mas como eu falei: é liberdade alimentar, você tem que entender como tudo funciona, aí você pode fazer as melhores escolhas, Ok?!

Dr. Souto: Se eu fosse de Harvard, eu diria que essas batatas estão te salvando!

Rodrigo Polesso: Exatamente! Se você fosse de Harvard você diria isso! Jesus amado! Bom, pessoal é isso! Espero que vocês tenham curtido esse episódio de hoje aí, se você quer acesso a um acervo de 600 receitas entre em triboforte.com.br, não precisa sofrer para manter a forma pessoal, triboforte.com.br, sigam a gente nas mídias sociais: Rodrigo Polesso no Instagrame em todo lugar, Dr Souto no Telegram também, tá no Instagram também, tem a ablc.org.br… A gente continua aqui compartilhando o melhor com você, atualizando você semanalmente, ok?! Continue forte! Um abraço muito forte para todo mundo e para você também Doutor Souto! Aproveite suas férias aí! E até o próximo episódio!

Dr. Souto: Um abraço! Até a próxima!

Fonte: https://emagrecerdevez.com
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