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No Episódio De Hoje:

Neste episódio (divertido) nós cobrimos 3 pontos principalmente:

  • Existe uma dieta para calvice? Sério mesmo? Veremos as verdades por trás de uma manchete que repercutiu na mídia.
  • Diminuir o consumo de gorduras saturadas é realmente bom para diminuição de inflamação?
  • Tomar café da manhã aumentar performance atlética? Veja o resultado inusitado de um novo estudo!

Compartilhe com o mundo! Todos têm o direito de saber das verdades! Todos têm o direito de ser o melhor que podem ser, na melhor forma e com a melhor saúde!

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🙂

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Transcrição do Episódio

Rodrigo Polesso: Olá! Bom dia para você, ou boa tarde. Bem-vindo ao episódio número 84 do seu podcast favorito de saúde. Tribo Forte. Podcast número 1 de saúde no Brasil. Hoje a gente vai falar sobre três assuntos um tanto inusitados… Interessantes também. A gente quer colocar você a par deles. Para você ficar mais esperto sobre essas questões. Primeiro vou adiantar… Dar uma pitada do que vão ser esses assuntos. Vamos falar um pouco sobre gordura saturada. Foi testada num estudo a questão de se diminuir gordura saturada um pouco ou substituir por outras coisas… E se ver o resultado disso. A gente vai contar para você. Depois também… Será que te uma dieta boa para crescer pelo no corpo? Olha só… Olha que promessa. A gente vai ver a verdade sobre isso. E também tem um achado bastante interessante sobre performance e café da manhã. Uma coisa interessante e acho que você vai querer saber mais a respeito. No mais a gente está a uma semana de distância do evento Tribo Forte Ao Vivo, que vai acontecer no sábado e domingo que vem, dia 21 e 22 de outubro de 2017. Já estou me aquecendo, preparando para viajar para o Brasil. Animando devagar para esse evento que acho que vai ser lendário. Dr. Souto, tudo bem com você? Já preparando também… Aquecendo… Acho que vai ser significante esse evento.

Dr. Souto: Tudo bem, Rodrigo. Boa tarde. Boa tarde aos ouvintes. E preparando os motores já.

Rodrigo Polesso: Com certeza. Qual é a significância do evento… Que está até dobrando de tamanho considerando o do ano passado… Qual você acha que é a significância em termos de influência… De disseminação da boas práticas alimentares no Brasil.

Dr. Souto: Acho que esse é um evento que está marcando época. Não é porque é da Tribo Forte. Mas está marcando época por vários motivos. Primeiro, como você disse, dobrou de tamanho do ano passado para cá. Segundo… Ele é o maior evento deste tipo aqui no Brasil. Pelo o que a gente está vendo, é um dos eventos grandes do mundo afora. Reunir 600 pessoas para um evento deste tópico específico é uma coisa que não é fácil em nenhum lugar do mundo. E estamos aí lotando.

Rodrigo Polesso: Com certeza. Fui no Low Carb USA que teve recentemente na Califórnia. Era para 600 pessoas também, mas acho que tinham umas 400 pessoas. Não conseguiram encher. Isso nos Estados Unidos, que tem 50% mais pessoas que o Brasil, pelo menos. Acho que é uma significância interessante. Se você quer mais detalhes sobre esse evento… Ver quem vai palestrar… Etc… Ver seu ingresso… É só você entrar em TriboForte.com.br/AoVivo. Você pode dar uma olhada lá. Se juntar com a gente. Venha nos encontrar e ver todas as palestras. E claro, ver todos os expositores que vão estar lá mostrando coisas bacanas para você incluir no seu estilo de vida alimentar. Maravilha. Com isso, vamos começar com o primeiro assunto, que é esse da gordura saturada. É o seguinte. Saiu um ensaio clínico randomizado novo, publicado agora em outubro no jornal Clinical Nutrition que analisou os efeitos de se diminuir a gordura saturada na dieta, substituindo ela, em parte, por carboidratos ou por gorduras monoinsaturadas. Pegaram parte da gordura saturada na dieta controle e substituíram ou por carboidratos ou por gorduras monoinsaturadas. Foram estudadas 54 pessoas obesas por 6 semanas e os resultados foram os seguintes. A evidência apresentada nesse estudo sugere que a substituição da gordura saturada por gordura monoinsaturada ou carboidratos refinados pode não promover a diminuição dos marcadores inflamatórios em indivíduos obesos. De fato, o aumento do consumo de carboidrato refinados impacta negativamente o HDL. Por que essa conclusão é interessante? Muitos acreditam que a gordura saturada é pró-inflamatória. Aqui estão dizendo que a diminuição de gordura saturada não melhorou os aspectos inflamatórios. A substituição de parte da gordura saturada por carboidratos refinados causou uma queda de 7,8% no HDL, que é considerado o colesterol bom. E um aumento no SDHDL… Seria o tipo ruim do HDL. Causou um aumento de 8,6% do ruim e diminuição do bom em 7,8%. Enquanto a dieta com gordura saturadas aumentou o tipo bom de HDL mais do que os grupos de carboidratos e monoinsaturados. Ou seja, faz tempo que a gente fala aqui no podcast que gordura saturadas aumentam o HDL, que é uma coisa que todo mundo gostaria de ter alto. Esse é um estudo que foca em desfechos substitutos… A questão do HDL e marcadores inflamatórios. A gente precisa deixar isso claro para o pessoal entender. Dr. Souto, para colocar em perspectiva… Acho interessantes esses resultados.

Dr. Souto: É. Você colocou muito bem, Rodrigo, a questão dos desfechos. O que esse estudo muda na vida de nós? Não muda nada no fundo. Ele não é um estudo que mostra que você vai ficar mais magro comendo assim. Ele não é um estudo que mostra que você vai viver mais vivendo assim, ou que você vai ter menos doenças. Mas ele é interessante porque muitas das críticas que são feitas ao estilo de vida low carb, alimentação forte, comida de verdade… São feitas no sentido… “Mas é uma alimentação com gordura saturada. Gordura saturada é inflamatória.” Vejamos assim… Em seres humanos, não em roedores… Um ensaio clínico randomizado mostrou que a substituição de uma dieta com mais carboidratos por uma dieta com mais gordura saturada diminuiu marcadores inflamatórios. Eu não estou muito preocupado com esses marcadores aí. Eu prefiro muito mais os estudos com desfechos clínicos. Cada toda semana a gente cita algum estudo com desfecho clínico. Mas esse aí é mais para contra-argumentar aquelas coisas que vocês ouvem por aí. Nutricionista formado na universidade tal… Doutorado na universidade tal… Disse que os estudos mostram que a gordura saturada é inflamatória, e por isso você não deveria consumir na sua dieta. Há controvérsias. Em roedores pode ser que seja inflamatório. Em seres humanos, num ensaio clínico randomizado… Em pessoas… Mostrou uma diminuição na inflamação. Mas como eu disse, serve mais mesmo para poder contra-argumentar. Porque na prática, para mim, para você e para nossos ouvintes não muda nada. A gente já tinha estudos clínicos com duração de um ano, dois anos… Com desfechos clínicos… Perda de peso, melhora de inflamação, melhora de diabete, melhora de síndrome metabólica. A gente já sabe que é bom. Mas é sempre mais uma pecinha do quebra-cabeça. Para a gente poder dizer… A propósito, aquela história de que é inflamatório também não é verdade.

Rodrigo Polesso: O que eu gosto de lembrar nesse caso… É do pequeno e inusitado detalhe de que gordura saturada está no leite materno. Por que a natureza iria colocar um veneno no leite materno? É sempre bom a gente manter em mente. A gente fala sobre estudos científicos e condições de estudos científicos em todos os lugares do mundo… Mas vamos lembrar o que a natureza fez. Ela coloca gordura saturada no leite materno. O leite da vaca também. Será que é tão perigoso assim para a gente? Você falou de nutricionista, Dr. Souto, e lembrei de uma coisa que eu vi. Não é relacionada. Eu estava assistindo um vídeo que me deu calafrios. Um vídeo de uma nutricionista brasileira num programa de TV. Na verdade, foi um programa que eu também participei. Mas ela participou em outro dia. Por acaso, no YouTube, veio na minha tela. Ela começou a falar dessa questão do jejum intermitente. Ela falou uma pérola e parei de assistir na hora. Eu estava tremendo demais. Ela falou que o corpo prefere queimar músculos em jejum intermitente do que queimar gordura, porque é mais fácil.

Dr. Souto: O mais incrível… Eu tenho até uma palestra em que eu digo exatamente o que vou dizer agora. Tem coisas na vida que a gente não consegue chegar uma conclusão definitiva. Vão sempre ser uma questão de opinião. Por exemplo… Estética. Daqui a pouco eu posso gostar muito de uma obra de arte e o Rodrigo Polesso pode olhar e dizer, “Acho horrível essa obra de arte. Acho feia.” Na realidade, não existem critérios objetivos para isso. Gosto muitas vezes é uma questão de opinião. Mesma coisa paladar. Daqui a pouco pode ter uma comida que você adora e eu acho horrível. E não tem como dizer “O Rodrigo está certo, a comida é gostosa”. Não. É uma questão de opinião. Agora, na ciência, a coisa não é questão de opinião. A gente vai ver os estudos. Se postula uma hipótese. Pega a hipótese desta pessoa. O corpo estando em jejum vai preferir queimar músculo do que gordura. Pega voluntários, coloca em jejum, mede o que está sendo queimado e decide se esse postulado está correto ou não. Ninguém que está nos ouvindo precisa propor a feitura desse estudo. Esses estudos já foram feitos muitas vezes. E replicados várias vezes. Eles estão publicados em Pubmed.gov. A pessoa dizer um negócio desses… O que a gente vai fazer, Rodrigo? Fora o “face palm”, da mão na cara… Tapa de mão aberta… Pessoal, os estudos mostram que se queima preferencialmente gordura. Sim, um jejum muito prolongado vai sim consumir um pouco da massa magra do indivíduo. Mas o corpo evidentemente queima preferencialmente gordura. Se for em jejuns relativamente curtos, então, é fundamentalmente gordura. E tem um monte de estudos mostrando isso.

Rodrigo Polesso: Foram duas pérolas que ela falou. Uma que ela acha que glicose é o combustível preferido do corpo. Outra que corpos cetônicos precisam ser transformados em glicose para serem usados pelo corpo.

Dr. Souto: Aí já chega no nível retardo mental. Não tem o que dizer. Isso é livro de bioquímica. Aquele já traduzido em português.

Rodrigo Polesso: O pior é que ela começou a entrevista falando… “Você me pediu para falar sobre jejum intermitente, então vou te falar. Parei e estudei. Fui atrás de evidência científica. Estudei para vir aqui falar.” Falei, “Finalmente uma coisa boa vai acontecer.” Até ela começar a falar. Meu Deus do céu.

Dr. Souto: Que corpos cetônicos são transformados em glicose… Para depois ser usado… Esse é um nível… Desculpe, não tenho como defender. É burrice mesmo.

Rodrigo Polesso: Não vou falar quem que é. Quem souber sabe.

Dr. Souto: Estamos falando tudo em tese.

Rodrigo Polesso: Tudo em tese. Exatamente. Só um detalhe antes de fechar esse assunto. Você mencionou sobre a questão de gosto. No caso do fígado… Estou certo sim que o fígado é gostoso. Só para deixar claro.

Dr. Souto: Está bom.

Rodrigo Polesso: Brincadeira. Antes de partir para o assunto, vou mencionar o caso de sucesso do dia. Falei que iria fazer uma série de casos de sucesso do dia… Vamos falar mais um hoje. Motivar o pessoal. O de hoje é muito legal. É um caso de sucesso em dupla. O Márcio e Érica. Marido e mulher. Eles mandaram um testemunho com foto antes e depois na página do Facebook do Emagrecer De Vez. Ambos perderam juntos 52 quilos. Foram 32 quilos para ele e 20 quilos para ela. Perderam muito peso em dupla. Marido e mulher. Tem coisa mais bonita do que ver famílias perdendo peso juntas? Se reeducando de forma alimentar juntos também. Influenciando filhos, marido, esposa, tios, amigos. Eu acho sensacional isso. Esse foi especial em particular, porque eles mandaram 4 fotos antes e depois de cada um. Eles colocaram que perderam juntos 52 quilos a menos. Eles continuam nesse trajeto. Muito bacana.

Dr. Souto: Segundo essa nutricionista que você escutou provavelmente eles não conseguem mais sair da cama no momento, porque perder 30 quilos de músculo… Acho que a pessoa nem se mexe mais.

Rodrigo Polesso: Não deve se mexer não.

Dr. Souto: Não deve conseguir levantar nem uma escova de dentes depois de perder 30 quilos de músculo.

Rodrigo Polesso: Eles viraram moluscos agora, eu acho.

Dr. Souto: A gente tem que ironizar um pouco. Quando o mundo real conflita com as nossas opiniões, com as nossas teorias, a gente não muda o mundo real. A gente muda de opinião.

Rodrigo Polesso: Exatamente. Mais uma vez para vocês ficarem alertas. Fui uma nutricionista de São Paulo e estava na TV. Não é nutricionista da esquina. Então, fiquem sempre alertas. A gente nunca sabe quem é competente e quem não é até que essa pessoa abra a boca. É aquela questão do ceticismo inteligente. O Márcio e a Érica perderam 52 quilos seguindo o programa Código Emagrecer de Vez, segundo eles. Programa que eu defendo de corpo e alma, com certeza. Segundo tópico de hoje. Um estudo interessante recentemente publicado no Jornal Internacional de Fisiologia do Esporte e Performance, onde eles analisaram os efeitos de tomar café da manhã e performance atlética. Acho que você vai gostar de saber o resultado disso, porque é muito interessante. A forma como eles fizeram esse estudo é interessante. Eles pegam um grupo de ciclistas treinados… Pessoas acostumadas a andar de bicicleta e dividiram em três grupos. O grupo 1 ia tomar um café da manhã basicamente constituído de carboidratos. Eu não cheguei a ler os detalhes, mas diz que é semissólido. Talvez um shake, alguma coisa assim. Essencialmente carboidratos. 90 minutos antes do treino. Todos os grupos iam fazer isso 1 hora e meia antes do treino. O grupo 1 ia tomar tipo um shake de carboidrato de café da manhã. O grupo 2 ia tomar somente água. Ou seja, não ia fazer café da manhã. O grupo 3 ia tomar um placebo, de textura igual e sabor igual ao grupo 1 de carboidratos. Os resultados são um tanto inusitados. O grupo que tomou o placebo acabou os testes com mais performance do que o grupo que tomou o café da manhã real. Por último, veio o grupo de água. A conclusão do estudo foi a seguinte. Um teste curto de ciclismo foi terminado mais rápido quando os indivíduos acharam que tinham tomado café da manhã, tanto placebo, quanto grupo dos carboidratos. O aumento em performance é provavelmente devido a um efeito psicológico e não fisiológico. Em outras palavras, o efeito de você achar que tomou um café da manhã fez você performar melhor do que o pessoal que tomou o café da manhã. Olha só que impressionante essa questão.

Dr. Souto: Eu ganhei minha semana quando vi esse estudo. Foi realmente um estudo que me alegrou muito. Quem nos mandou esse estudo foi o Rafa Lund. Vocês que vão na Tribo Forte agora em São Paulo vão ter a oportunidade de ver ele falar. Ele sabe muito sobre atividade física. Ciência da atividade física. Vai quebrar um monte de mitos para vocês no evento. Por que eu gostei tanto do estudo? Ele demonstra de forma inequívoca num estudo controlado com placebo… Um estudo cego… Mostra que boa parte dessa história de que “eu não consigo render porque não tomei carboidrato, porque não comi banana com aveia antes” é placebo. Quantas vezes eu já não disse aqui no podcast. A questão do efeito nocebo, eu sempre falo. A pessoa tem um efeito ruim porque ela acha que vai ter um efeito ruim. “Se eu não comer uma banana antes da atividade física, eu não vou render.” Aí o que acontece? Ela não rende. O que esse estudo mostrou? Que se a pessoa come algo que é um placebo… Não vi os detalhes…

Rodrigo Polesso: Não tem conteúdo energético.

Dr. Souto: Não tem conteúdo energético. É uma gosma não absorvível. As pessoas comeram antes da coisa. Como a pessoa achou que tinha comido um negócio com carboidrato, ela rendeu tão bem quanto a que comeu carboidrato. Eu acho que isso é um exemplo sensacional que vocês devem guardar. Isso tem uma aplicação prática na vida da gente. Como essas coisas do efeito placebo e efeito nocebo dependem basicamente da crença individual de cada um, se você muda sua crença, você realmente muda os resultados.

Rodrigo Polesso: A gente sabe que é fato que a performance não tem nada a ver com tomar café da manhã. A gente vê essa questão toda. É legal manter esse tipo de coisa em mente porque o hábito é muito importante… E também essa questão de placebo. Uma pessoa que sempre come Sucrilhos no café da manhã… Uma granola… “Vou tentar provar essa teoria. Não vou comer hoje e vou para academia ver o que acontece.” Aí você se sente fraco, se sente mal. A sua performance é mais baixa. Óbvio que tem vários problemas potenciais aí. Mas você não pode concluir que você não ter tomado café da manhã foi o problema… Foi a causa do seu problema. Existem muitas variáveis. Claro que essas pessoas eram ciclistas acostumadas a fazer essa atividade também. Ou seja, provavelmente estavam adaptados ao estilo alimentar deles. Uma pessoa normal não poderia parar de tomar café da manhã da noite para o dia sem permitir que o corpo se adapte. Acho que isso é importante também. Não só no café da manhã. “Vou tentar dieta cetogênica.” “Vou tentar a low carb.” A pessoa muda da noite para o dia… Sente uma dor de cabeça… Se sente fraca naquele dia… Pronto. Conclui que “não é para mim”. Esse é o perigo.

Dr. Souto: Como a gente já falou aqui, para mim tanto faz se você vai tomar café da manhã ou se não vai. Não estou preocupado com isso. Meu objetivo mais é quebrar os mitos. De certa forma, os mitos me irritam. Por isso que o assunto que vou tratar esse ano na Tribo Forte é justamente esse: mitos. É como a gente estava falando minutos atrás. Os mitos, quando são na área da ciência, podem ser verificados. Existem estudos como esse que o Rodrigo acabou de citar. Afinal, faz diferença comer uma coisa antes ou não faz? Qual é a forma correta de testar isso aí? Não é o Joãozinho resolveu não comer antes de fazer uma atividade… Não se sentiu tão bem ou acha que rendeu menos. Porque tem efeitos psicológicos envolvidos nisso. Se você quiser testar, tem que fazer um estudo bem feito como esse, que testa com placebo. No estudo com placebo mostrou que era somente um efeito placebo, não tinha nenhum efeito fisiológico. Vamos parar de dizer que é porque a pessoa não comeu que não tem energia para fazer atividade. A energia para a atividade está dentro do corpo de cada um de nós. Se você prefere, se sente melhor, se agrada mais comer antes da atividade, coma antes da atividade. Mas vamos parar de dizer e repetir mitos. Para mim, esse estudo… Ganhei minha semana. Eu gosto muito de estudo bem bolado. Não precisa ser um estudo gigante. Não precisa ter mil pessoas. Não precisa ter um ano de duração. Pega uma dúzia de voluntários e um desenho científico bem feito como esse aqui e você faz um estudo maravilhoso.

Rodrigo Polesso: Exato. Eu deixei o melhor… O melhor não. A parte mais divertida para o final… Para a gente tratar aqui. Mais uma vez, pessoal… Não foquem só no assunto, mas foquem em coisas semelhantes que acontecem todo dia por aí e porque você tem que manter seu ceticismo inteligente ativo. O que aconteceu foi o seguinte. Falei no começo que a gente ia falar sobre uma dieta miraculosa que faz crescer pelo no corpo. Pelo menos é isso que o UOL disse na manchete que ele deu em repercussão a um estudo que a gente vai comentar aqui.

Dr. Souto: Mas o UOL prometeu muito mais do que isso, Rodrigo. O UOL prometeu que vai evitar a calvície.

Rodrigo Polesso: E não é só isso… O estudo original foi publicado no Jornal Cell. A manchete do UOL é a seguinte. Pelo menos a que eu vi. ” Dieta com pouca gordura evita perda de pelos e deixa pele jovem.” É a calvície que você falou e rejuvenescimento.

Dr. Souto: Rodrigo, eles mudaram a manchete. Estou com a original na minha frente. Provavelmente tanta gente debochou… Deve ter rolado nas redes sociais uns comentários. Estou com ela abertinha na minha frente. Eu salvei no dia. Eu salvo no dia com eles. ” Dieta menos gordura evita calvície e deixa pele jovem, diz pesquisa.”

Rodrigo Polesso: Eles mudaram para “evita perda de pelos”.

Dr. Souto: Rodrigo, calvície… O sensacional é que é uma pesquisa em camundongos. Se tem um bicho que eu acho que não sofre de calvície é camundongo.

Rodrigo Polesso: Deixa eu contar um pouco para o pessoal entender do que se trata e porque isso é um absurdo. Temos que mencionar as pessoas que escreveram essa matéria, obviamente. Jornalistas Karina Toledo e Peter Moon da Agência Fapesp que escreveram esse artigo com essa manchete para a UOL. A Globo.com colocou seguinte manchete. ” Pesquisa da USP em cobaias mostra que dieta faz pelos crescerem”. O subtítulo é o seguinte… DA Globo.com. ” Camundongos que comeram 60% menos calorias perderam gordura e encontraram outra forma de se aquecer, aponta estudo da Universidade de São Paulo publicado na ‘Cell Reports’.” Só um detalhe. Para começar, está errado. Eles não comeram 60% menos. Eles comeram 60% de uma outra dieta. Comeram 40% menos, na verdade. Só para corrigir. Antes de você tentar curar a calvície comendo menos gordura… Vamos ver o que de fato o estudo concluiu. O estudo em si publicado concluiu o seguinte. “Nossos achados indicaram que uma dieta restrita em calorias promove remodelação da pele e pelagem em camundongos.” Camundongos eu coloquei. Acho que esqueceram de colocar na conclusão. Continua. “Essas mudanças são necessárias para a homeostase termal e fitness metabólico em condições de ingestão limitada de energia sugerindo potencial mecanismo de adaptação. Em outras palavras, quando os camundongos não ficam obesos, eles têm penugem e pele mais saudáveis.” É basicamente isso que eles provaram. É claro que as imaginações férteis dos jornalistas tiraram isso da casaca deles.

Dr. Souto: A manchete original… Eu tenho cópia. Posso até fazer um print screen aqui. “Dieta com menos gordura evita calvície e deixa a pele mais jovem.” Quem lê essa manchete imagina o seguinte… O sujeito está ficando careca. Tem aquela rodela do frade em cima da cabeça. “Se eu começar comer menos gordura, vou melhorar minha calvície.” Pelo no corpo não tem nada a ver com calvície. Inclusive, é o contrário. Quem é que tem mais pelo no corpo? Homem ou mulher? É o homem. Quem é que tem mais calvície, homem ou mulher? Homem. Ou seja, costuma ter uma relação inversa. É o contrário. Testosterona é um hormônio que, estando presente em boa quantidade, aumenta a quantidade de pelos no corpo, dependendo da genética do indivíduo e aumenta o risco de ter menos cabelo na cabeça – ou seja, calvície. São coisas completamente diferentes. Não só diferentes, mas tão diferentes quanto é possível ser. Tipo 180 graus; o oposto.

Rodrigo Polesso: E quem tem mais pelo, o homem ou o rato?

Dr. Souto: O pelo no homem não é um negócio que cumpre muito a função de aquecer. Já perder essa função há uns 400 mil anos atrás. Na realidade… No momento em que o homem dominou o fogo… Começou a caçar e usar ferramentas… Tirar a pele dos animais para se proteger. O pelo foi um negócio que evolutivamente foi saindo. Se um ser humano precisasse adaptar ao frio, vai fazê-lo não com aumento de pelos, diferentemente do camundongo. Se vocês olharem… Forem na Sibéria… No Alasca… Os inuits que moram lá não são peludos. Aliás, na realidade, se a gente for tentar pegar um estereótipo típico, provavelmente o italiano do sul da Itália é um cara mais peludo – embora ele viva num local de temperatura agradável e quente a maior parte do ano. O estudo, na realidade, mostra o seguinte. É uma coisa interessante para quem gosta de estudar camundongos. O camundongo, quando é privado de comida e fica muito magrinho, ele fica mais peludo. Para se proteger do frio. Qual é a importância que isso tem para calvície?

Rodrigo Polesso: Eles nem mencionaram a questão de baixa gordura. Da onde eles tiraram essa questão de baixa gordura?

Dr. Souto: Eles tiraram pelo seguinte… A dieta para engordar camundongos… Como a gente engorda um camundongo, Rodrigo?

Rodrigo Polesso: Em detalhes eu peguei essa parte das dietas. Antes de partir para esses detalhes mais minuciosos, seguinte… Tenho uma pergunta sobre esse estudo. Cadê o bendito do grupo controle? Eles tiveram dois grupos apenas. Um de ratos que ficaram obesos e outro com ratos com restrição calórica. Meu pergunta é: qual seria a diferença entre ratos de restrição calórica e os ratos controle? Não seria uma comparação mais justa para tentar avaliar a qualidade dos pelos na restrição calórica dessa forma? Eles estão comparando um rato que está comendo menos com um rato doente obeso. Não tem um grupo controle aí no meio para mediar os dois.

Dr. Souto: De ratos normais. Todo mundo que trabalha com camundongo sabe que é fácil fazer um camundongo engordar com uma dieta de alta gordura. É aquilo que a gente já falou mil vezes aqui. Além de ter dentes grandes… Além de ter aquele tamanho, aquele formato… De ser peludo… Uma das coisas que diferencia o camundongo do ser humano é que o ser humano perde peso com uma dieta de alta gordura e baixo carboidrato. E camundongo com uma dieta de alta gordura tende a ganhar peso. São espécies diferentes. Eles tiraram essa ideia de que ideia com menos gordura evita calvície porque eles viram que os animais que consumiam mais gordura era o grupo gordo. O que, em roedores, é uma coisa que eventualmente acontece. O outro grupo é um grupo com restrição calórica. Não é exatamente um grupo que estava comendo uma dieta igual a do outro, mas com menos gordura. Não, nem isso. Era um grupo de restrição calórica. Esse grupo ficou magrinho e ficou mais peludo, que é uma forma do camundongo não passar frio quando ele perdeu a camada de gordura. A manchete… Eu repito. Eles mudaram a manchete agora, mas eu gravei. Era “Dieta com menos gordura evita a calvície” Calvície é uma coisa que ocorre em humanos e não em camundongos. “E deixa e pele jovem”. Pele jovem?

Rodrigo Polesso: É um absurdo. Na minha opinião, eu acho que eles tiraram essa questão de baixa gordura do fato dos ratos não obesos… Ou seja, que têm menos gordura… Terem uma penugem melhor. Acho que eles tiraram da casaca essa aí. A dieta dos ratos que ficaram obesos, era a dieta que eles chamam de AIN-93M. Vou explicar o que é isso. Essa é uma dieta que foi desenvolvida para se manter a população adulta de ratos. É uma dieta que não foi feita para eles se procriarem. É uma dieta para se manter. Um padrão. Fui atrás para saber o que é. 67,25% dessa deita da composição é carboidratos. Mais especificamente 47% amido de milho. Metade é amido de milho. 20,5% açúcar.

Dr. Souto: 20% açúcar?

Rodrigo Polesso: 20,5% dextrina e açúcar.

Dr. Souto: Você leu o negócio e eu estava deduzindo coisas erradas. Na realidade, eles inventaram completamente essa história da dieta com menos gordura, então. Os camundongos que engordaram, engordaram com uma dieta rica em açúcar. 20% de açúcar engorda qualquer bicho que tenha a capacidade de engordar.

Rodrigo Polesso: 47% corn starch, que é amido de milho. Não tem nutriente nenhum, é só carboidrato.

Dr. Souto: O carboidrato que normalmente o roedor come na natureza não é maisena.

Rodrigo Polesso: Exato, não é maisena.

Dr. Souto: O bicho come plantas e plantas têm amido. Mas, basicamente, a dieta do animal era maisena com açúcar.

Rodrigo Polesso: É óbvio que os ratos comiam o tempo todo. Ficaram obesos… Ficaram, na minha opinião… Ficaram doentes também. Mas eles não mediram essa questão metabólica dos ratos. Agora a diet do grupo de restrição calórica… Do outro grupo… Era 48% carboidratos. Ou seja, era menos. Mas era consideravelmente mais saudável do que a outra dieta, uma vez que essa continha, por exemplo… Um monte de porcaria também, mas continha, pelo menos, fibra de arroz, fibra de trigo, tinha um pouco de composto de soja, composto de milho. Não era puro amido. Não era puro açúcar. Longe ainda, mas um pouco mais próxima da dieta natural desses ratos. Minha pergunta é a seguinte. Será que essa mudança simples… Ou drástica… Na qualidade da dieta por si só… Já não poderia resultar numa melhor qualidade dos pelos e saúde da pele desses ratos?

Dr. Souto: Poderia sim. Está muito bem colocado, Rodrigo. Na realidade… Provavelmente, se o mecanismo de peer review (revisão pelos pares) fosse mais severo, acho que esse estudo não tinha sido nem publicado.

Rodrigo Polesso: Se passasse por nós não ia ser.

Dr. Souto: Se eu quero estudar uma determinada variável, eu tenho que isolar essa variável. Se eu acredito que o que vai mudar a caraterística do pelo do animal é simplesmente ele estar mais gordo ou mais magro, eu tenho que fazer o seguinte. Eu pego um grupo e alimento com uma dieta. Eu pego outro grupo e dou exatamente a mesma dieta. Absolutamente igual, porém menos. Faço uma restrição calórica pura, sem mudar nutrientes, sem mudar a composição. Qualquer um que tem cachorro ou gato em casa sabe que se der uma ração ruim a pelagem fica feia.

Rodrigo Polesso: Claro, exatamente. Não é natural pensar que ratos saudáveis têm a melhor pelagem ou penugem do que ratos obesos e doentes? É óbvio que sim. Na minha opinião esse estudo é inútil, simplesmente por essa falha gigantesca de eles terem colocado uma qualidade de dieta bastante diferente entre os dois grupos. Essa questão de restringir caloria, para mim, é um detalhe comparado a essa enorme diferença de qualidade dessas duas dietas. Milhares de dólares ou reais… Horas de trabalho foram gastas para uma coisa que não tem credibilidade. Claro que jamais um estudo desse vai gerar uma manchete dizendo que previne calvície e deixa a pele mais jovem.

Dr. Souto: Na realidade, o único motivo que eu prestei atenção nesse estudo… Foi mandado por um leito do blog. Quando eu li “calvície” e li a foto de um rato eu comecei a rir e xingar. Era um misto de gargalhada e xingamento ao mesmo tempo. Eu nem me adentrei… Para poder debochar disso aqui eram irrelevantes os detalhes do estudo. É em camundongo e está falando em calvície. O que eu pensei? Vamos aproveitar para mostrar para nossos ouvintes como tem que ter cuidado. Se, em vez de calvície, estivesse falando em doença cardíaca? “Dieta com menos gordura evita doença cardíaca”. Não dá para cair nesse negócio de manchete. Tem que ver o estudo. Agora, Rodrigo, que você deu esse detalhe das dietas dos animais… A coisa é inútil até para a ciência da zoologia. Literalmente o negócio mostra o quê? Dietas diferentes tem efeitos diferentes sobre a pelagem. É pela quantidade de gordura? Não sei, porque variaram também o tipo de dieta. Mas é pelo tipo de dieta? Não sei, porque variaram também as calorias. Não se isolou a variável, não tem como saber.

Rodrigo Polesso: Exatamente. Ratos doentes e obesos têm pelos piores do que ratos não doentes e obesos.

Dr. Souto: Imagine que eu faça eu um estudo orientando pessoas… Vou orientar elas a mudar a dieta, mas também parar de fumar, mas também fazer exercício, mas também dormir mais cedo.

Rodrigo Polesso: E usar camisa vermelha.

Dr. Souto: Exato. E usar camisa vermelha. As coisas melhoram. Daqui a três meses eu vejo… Realmente os exames estão melhores… A composição corporal está melhor… E aí vou dizer que usar camisa vermelha é uma coisa importante para melhorar a saúde do indivíduo?

Rodrigo Polesso: Se você for esses caras aqui, sim.

Dr. Souto: Eu não tenho como dizer se for a camisa vermelha, se foi a mudança da dieta… Pode ser que a mudança da dieta tenha contribuído, mas como vou saber, se as pessoas também pararam de fumar e passaram a fazer exercício? É ciência 101. É a coisa mais básica. Vou fazer um estudo científico, tenho que isolar a variável que quero estudar. Se eu mudo cinco variáveis ao mesmo tempo… E o desfecho dá diferente… E aí foi uma variável? Foram as cinco? Foi uma combinação delas? Como vou saber? Não tem como saber.

Rodrigo Polesso: Acho que merecem sim… Os jornalistas do UOL que escreveram esse artigo merecem uma salva de palmas de pé, realmente… Por ganhar o prêmio da incompetência jornalística mais cristalina que a gente foi até agora aqui no podcast da Tribo Forte.

Dr. Souto: Eu acho que em mais de 80 episódios… São mais de 80… Eu não me lembro nesse período todo de ter visto uma manchete mais bizarra. Com vocês… “Dieta com menos gordura evita calvície e deixa a pele jovem”. Baseado num estudo que não teve menos gordura na dieta e baseado num estudo que não teve pessoas, e portanto não teve calvície.

Rodrigo Polesso: Nada a ver. Podia ter concluído que tomates vermelhos são mais bonitos. Faria o mesmo sentido.

Dr. Souto: Mais um pequeno detalhe para fechar. Eu estava ouvindo você dizer que a dieta do dos camundongos gordinhos tinha um monte de amido e mais um monte de açúcar. E a que fez restrição calórica tinha 48% de carboidratos. Logo, a dos animais que estavam mais magrinhos, com mais pelo e com pele melhor, era uma dieta com mais gordura.

Rodrigo Polesso: Proporcionalmente, sim.

Dr. Souto: Proporcionalmente, pelo menos. Se ela tinha menos carboidrato, ela provavelmente tinha, proporcionalmente mais gordura. Ou seja, se quer o detalhe da coisa está certo. É incrível como uma frase… Com 12 palavras pode estar tão errada… Em todas elas.

Rodrigo Polesso: E foi publicado. Enfim… Eu entendo que não dá para controlar 100%. Mas entenda o tamanho do impacto. Isso foi publicado no UOL Notícias. Esses dois jornalistas, a Karina Toledo e o Peter Moon da agência Fapesp fizeram essa matéria. Fizeram essa matéria primeiro da calvície, que foi ridiculamente ridícula… Depois eles corrigiram. Isso que é o pior. Trocaram “calvície” para “evita perda de pelos”. Só que mantiveram “dieta com pouca gordura evita perda de pelo e deixa a pele jovem”. Ninguém falou em dieta de pouca gordura aqui. Ninguém falou que evita perda de pelo. Está tudo errado. Fique esperto. Na Globo.com… Só vi em dois. Na Globo.com está bem mais legal a manchete. Só que no subtítulo eles cometeram esse erro dizendo que o camundongo comeu 60% a menos. “Eu tenho que comer 60% menos? Comer o quê?” Na verdade, não. Eles comeram 40% menos. É um erro menor. Mas ainda assim um erro que está no subtítulo. Levante as orelhas do ceticismo inteligente. A gente está num campo minado, como sempre falo… De balelas… Qualquer momento a gente pisa numa balela… Ou a balela vem na nossa cara a qualquer momento.

Dr. Souto: Por que quando a gente comentou aquela notícia no outro podcast sobre o Huffington Post a gente até fez um elogio. Ele colocaram “erramos”. A matéria foi retirada… Descobrimos que era uma pessoa ligada à Nestlé… Que estava dando as informações… Não ouvimos um contraponto. Eu aproveito. Acho que a gente tem que parabenizar o bom jornalismo, que quando erra, admite o erro e se corrige. E, por favor, dá uma puxada no ouvido dos outros jornalistas. Essa daqui não podia ter passado, porque é o cúmulo da bizarrice. Mas agora que passou, não adiante corrigir só uma palavrinha na manchete. Coloca lá “erramos”. “Pisamos na bola”. “Desculpa”. “Foi mal”. “Não vai acontecer mais”.

Rodrigo Polesso: Exato. Vou colocar os links na referência do podcast. Você pode ver a transcrição e todos os links no EmagrecerDeVez.com. Lá tem todos os podcasts com transcrição e referências. Antes de fechar o episódio, Dr. Souto, o que você saboreou na sua última refeição?

Dr. Souto: Hoje eu saboreei uma lasanha de frango com queijo. Aí vocês vão dizer, “Lasanha? Ele pecou!” Poderia até ter pecado, mas essa era uma lasanha feita com palmito e não com massa.

Rodrigo Polesso: Que beleza. Muito bom. Tem alternativa à coisa que a gente acha que não existe alternativa. São muitas vezes muito mais gostosas. Claro… Muito mais nutritivas e não vão danificar sua saúde. Hoje eu comi um frango. Fui no mercado comprar um frango inteiro. Frango orgânico. Comi ele com um pouco de abacate e chucrute. Basicamente isso… Antes de começar a gravação do podcast. Acho que é isso. Foi um festival de coisas interessantes nesse podcast. Três pontos interessantes. É basicamente isso que a gente vai passar para vocês hoje. Se você quer fazer parte desse movimento incrível da Tribo Forte… Ser mais saudável… Abraçar esse estilo de vida… Abraçar a boa ciência e viver melhor… Entre em TriboForte.com.br. Se torne um membro lá. Se junte a essa família. A gente se vê na próxima semana, que vai ser depois do evento Tribo Forte Ao Vivo. Maravilha. Até mais. Obrigado, Dr. Souto. A gente se vê logo. Até mais.

Dr. Souto: Obrigado. Até o evento da Tribo. Abraço.

Rodrigo Polesso: Isso aí.

Fonte: https://emagrecerdevez.com
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