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No Episódio De Hoje:
No episódio de hoje cobrimos 2 tópicos principais:
- Uma alimentação mais low carb pode potencializar a fertilidade feminina e masculina, aumentando suas chances de uma gravidez de sucesso?
- Umas palavras sobre boas e más opções para café da manhã
- O que comemos no almoço!
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Referências
Artigo What The Health
Receita da Barrinha de Cereal da Associação Americana do Coração
Artigo do “The Telegraph” sobre o Aumento em até 5 Vezes da Fertilidade com a Low Carb
Transcrição do Episódio
Rodrigo Polesso: Olá! Bem-vindo ao episódio número 73 da Tribo forte, onde saúde e ciência têm prioridade sobre o resto. Temos vários assuntos. Falaremos hoje sobre fertilidade e low carb. Será que low carb ajuda as mulheres a finalmente engravidar? Tem mais chances de ter uma gravidez sem problema? Veremos mais sobre algumas opções para café da manhã com um quebra-gelo interessante da Associação Americana do Coração. É uma receita que eles passaram. Também faremos um gancho do episódio passado no qual a gente falou no episódio passado. Acabou ganhando uma fama, infelizmente. A gente vai comentar sobre isso também. Será um episódio bastante bacana. Poderemos debater esses assuntos. Estou aqui de novo com o Dr. Souto. Tudo bem por aí, Dr. Souto?
Dr. Souto: Tudo. Tudo tranquilo. Boa tarde aos ouvintes também.
Rodrigo Polesso: Vamos pegar esse gancho. A gente comentou sobre o documentário “What the Health”. É um documentário que saiu na Netflix há um tempo atrás. A gente fez um episódio completo da Tribo Forte sobre esse documentário. É o episódio número 68. Se você não viu ainda, veja lá. Lá no EmagrecerDeVez.com tem também a transcrição completa. Você pode procurar por coisas específicas que você quer achar dentro do episódio. A gente meio que dissecou a base científica por trás. Argumentamos bastante sobre isso. Mas é incrível como esse documentário ganhou tanta atenção do pessoal por aí nas mídias sociais. Tem muita atenção em cima desse documentário. Ciência não é o que ele mais valoriza, como a gente já viu e veremos de novo. A gente também vê várias pessoas respondendo oficialmente a este documentário por causa da atenção que ele recebeu… Como a Nina Teicholz e o Rob Wolf. Eles fizeram respostas. Agora o Dr. Souto também resolveu abrir a boca e escrever um artigo. Quer contar um pouco mais sobre porque você fez esse artigo? Vou colocar o link nas referências do podcast para vocês verem depois.
Dr. Souto: Na verdade eu não escrevi. Eu botei uma tradução do artigo da Nina Teicholz. Eu não faria de modo nenhum uma análise melhor do que ela e o Rob Wolf fizeram. Sinceramente, Rodrigo, eu não tenho saco para certas coisas. Me dá uma preguiça. Eu já tive mais paciência. A gente já falou tantas vezes sobre como avaliar evidência científica na hierarquia das evidências. O documentário dura mais de uma hora… Imagina ter que se torturar assistindo, anotando… Eu achei tão bom que ela já tinha um texto pronto. O texto foi traduzido e eu botei lá. Afinal, todos os dias alguém pergunta: “E o documentário?” O interessante é o seguinte: o número de acessos do blog quase dobrou a partir do momento em que botei aquilo ali. Então, despertou interesses e paixões como sempre costuma despertar esse tipo de assunto. Na minha visão, existe um componente ideológico, moral, quase religioso. Eu coloquei uma pequena introdução – essa sim minha – lá na postagem. Eu digo que o objetivo da postagem abaixo não é discutir aspectos ecológicos, éticos ou morais do veganismo. Eu sugiro uma leitura para quem quiser. Você já leu esse livro também, né, Rodrigo?
Rodrigo Polesso: Sim. Muito bom.
Dr. Souto: O livro se chama “The Vegetarian Myth”. Infelizmente não está traduzido. Ele é escrito por uma ex-vegerariana. Conta toda a sua história de como ela foi mudando sua visão, não apenas por questões de saúde, mas inclusive no que diz respeito aos aspectos ecológicos, éticos e morais da coisa. Quem tem interesse, eu sugiro que leia.
Rodrigo Polesso: É sobre esse tema que eu vi uma palestra da Lierre ao vivo no Paleo FX. Fiz um vídeo. Está no YouTube. É só procurar “o mito do vegetarianismo emagrecer de vez”. Fiz um vídeo citando a Lierre e citando alguns pontos principais na minha opinião. Mas como você falou, tem um grande debate ideológico que gera discussão nesse documentário.
Dr. Souto: Eu já comecei botando que o objetivo da postagem não é discutir nada disso. O objetivo da postagem era salientar que os fins não justificam os meios. Ou seja, não é correto mentir para as pessoas e dizer que carne causa diabetes, que ovo é pior que cigarro… Só porque você tem como objetivo convencê-las de algo cujos motivos não tem nada a ver com nutrição. São morais e éticos. Então, vá para as pessoas e diga eu acho errado que você coma ovos porque eu acho errado consumir o ovo que é um produto animal, porque os animais não estão aí para nos servir… Enfim, por qualquer coisa que seja. Mas mentir que o ovo é pior do que cigarro não é correto. É antiético, além de anticientífico. É por esse motivo que a coisa está lá. Inclusive eu acabei deletando vários comentários lá. Eu disse que aqui não é local para ficar batendo boca sobre esses assuntos. O assunto aqui é o seguinte. Se alguém achar que existe sustentação científica para a alegação de que ovos fazem mal para a saúde numa proporção semelhante a cigarros, algo baseado em evidência, algo prospectivo e randomizado… Aí nós vamos discutir. Agora, o assunto se os gases das vacas têm a ver com o efeito estufa não é o assunto do nosso podcast e muito menos do meu blog.
Rodrigo Polesso: Para o pessoal que não sabe do que estamos falando, esse documentário praticamente… Ele tem o nome “What The Health”. É uma expressão em inglês que é difícil de traduzir. Eles se disfarçam como um documentário sobre saúde, tentando mostrar o que faz bem e o que faz mal. Só que a gente analisou no episódio 68… É basicamente um documentário feito por pessoas veganas ativistas. Ou seja, é praticamente uma propaganda vegana disfarçada de documentário de saúde. Isso é muito claro. Acho que até os veganos concordam com isso. Para chegar nesse objetivo de promover o veganismo, eles se utilizaram de várias mentiras. Não tenho uma palavra melhor. É realmente uma mentira, sem base científica alguma. Para tentar promover essa ideia do cigarro, do ovo, da carne, gordura… Causar diabetes também. Acho que aqui a gente já deixou muito claro nossa posição a respeito de veganismo e vegetarianismo. Nós respeitamos completamente qualquer decisão ideológica que você tenha a respeito disso. Respeito completamente. A minha opinião pessoal é a seguinte. Eu pessoalmente não acredito em veganismo e não acredito em vegetarianismo. Essa é a minha opção pessoal. Dr. Souto, acho que a sua é parecida, como você já deixou claro no episódio passado. Mas acho que vale reforçar nosso respeito pelo opção ideológica de outras pessoas, mas também deixar claro a nossa, para o pessoal saber do que estamos falando.
Dr. Souto: Exatamente. Na realidade, quem quiser saber o meu pensamento sobre a questão ética e ecológica do assunto, leia o livro: The Vegetarian Myth. Aquilo é o que eu penso. Aquilo ali reflete o meu pensamento. É um assunto complexo, não vamos perder tempo falando sobre isso. Agora, se a pessoa não se convencer daqueles argumentos e continuar achando que é eticamente incorreto o consumo de alimentos animais, então está bem. Faça outra estratégia. Eu estava falando para o Rodrigo antes da gente ir para o ar… Procura quem quiser no Google: “Eco Atkins”. É uma versão low carb Atkins vegano. Existe, tem gente que faz. É isso. O artigo está traduzido. É um espetáculo. A Nina Teicholz simplesmente pegou todos os artigos científicos que foram citados em todo o documentário e analisou um por um.
Rodrigo Polesso: Aja paciência.
Dr. Souto: Mas é bom que tenha gente que ainda tem a paciência para isso.
Rodrigo Polesso: Com certeza. Está dada a mensagem sobre esse fatídico documentário novamente. Agora, para quebrar o gelo, vamos falar sobre café da manhã. Esta manhã eu estava pesquisando para fazer a pauta desse episódio. Eu vi no Twitter do Dr. Assem Malhotra, britânico, cardiologista… Ele tuitou que a Associação Americana do Coração postou uma receita super saudável de barrinha de cereal. Eles dizem no próprio site: “Esta é a barrinha perfeita para qualquer manhã apressada.” A Associação Americana do Coração recomenda essa barrinha. Não vou ensinar como faz a barrinha. Vou colocar o link para vocês verem. Mas acho que os ingredientes dizem muito. É só o que interessa, na verdade. Eles colocam ingredientes na massa da barrinha e no recheio. A massa eles começam com cooking spray. É um spray de óleo. A gente sabe que isso não é manteiga. É óleo vegetal para não grudar na panela. Depois disso eles vêm com granola baixa em gordura, especificamente, e baixa em açúcar. Granola é grande parte do que forma a massa da barrinha. Depois eles vêm com quase a mesma proporção de farinha de trigo integral. Depois, duas colheres de sopa de açúcar mascavo. Depois uma colher de sal de canela. Depois uma pitada de sal. Depois um pouco de sour cream, que é como um creme de leite. Depois, para finalizar com chave de ouro, duas colheres de óleo de canola. Isso forma a maior parte da barrinha. O recheio é menos ruim. Eles colocam tâmaras, que é super doce. É uma coisa que eu adoro como sobremesa no final de semana. Depois tem meio abacate. Um pouco de bluerries, mirtilos e um pouco de maizena. A barrinha é basicamente um caminhão de carboidratos. É bastante calórica. Feito basicamente de granola, feita de farinha de trigo integral… Açúcar… E nosso grande amigo, o óleo de canola. Se essa receita estivesse em qualquer outro lugar, ela jamais teria sido colocada no podcast – afinal, não importa. Mas vinda de um site como o American Heart Association (Associação Americana do Coração), que coloca que essa “é a barrinha perfeita para o café da manhã, para qualquer manhã apressada”. Você começa a se preocupar. A gente vê quão distante ainda está de tornar a boa ciência senso comum.
Dr. Souto: Eu nem sei o que dizer, Rodrigo. A granola é baixa em gordura e baixa em açúcar. Do que ainda, se depois tem açúcar? É um monte de coisa sem nexo, sem sentido. No fundo… Eles acham que o açúcar mascavo vai entrar no sangue… Eles não conseguem entender o mínimo da fisiologia de que o vai entrar no sangue de tudo isso aí é glicose e frutose? Em quantidades absurdas e numa velocidade incrível. O fígado quando vê aquilo ali chega a se torcer, coitado.
Rodrigo Polesso: Não sei porque, mas colocam aqui a tabela nutricional, só para piorar a situação. Eles falam 15 porções, mas não falam em gramas quanto que aquilo rende. O total de gordura dessas barrinhas é de 4 gramas. O total de carboidrato é 28 gramas. O total de proteína é 4 gramas. Basicamente é 80 e poucos por cento carboidrato puro. Na verdade, isso é um veneno. Uma receita para você piorar seu coração, de fato.
Dr. Souto: Devia se chamar “American Heart Attack Association”. Associação do Ataque Cardíaco. Mesmo a ignorância deveria ter um fundo a partir do qual eu não caísse mais. Mas parece que a ignorância é um poço sem fundo. Sempre dá para cair mais um pouco. E a AHA se esforça.
Rodrigo Polesso: Se esforça muito. “Vocês falam coisas que não podem. Essas ideias ruins. Porque vocês não falam também de opções boas para o café da manhã?” Por que não damos uma pitada? Uma boa opção de café da manhã em vez dessa super barrinha da American Heart Association?
Dr. Souto: Muitas vezes eu não tomo café da manhã propriamente dito. Tomo só um café com uma colher de chá de nata. Eventualmente eu gosto de ovos. Às vezes faço ovos mexidos. Quem não quer fazer sujeira, não quer sujar o fogão… Ovo cozido. Ferva numa caneca. Enquanto você está fazendo outra coisa, preparando alguma coisa que tem que levar para o trabalho… Não dá trabalho algum. Bote no fogão e deixe fervendo. Aí a gente come os ovos cozidos. Uma coisa que eu gosto de fazer e sempre digo para as pessoas no consultório… Café da manhã não precisa ser aquele café da manhã tradicional. Dá para aquecer alguma coisa que sobrou na geladeira. Dá para aquecer aquele picadinho. “Mas picadinho é comida de almoço.” Por que não pode ser café da manhã? O Jason Fung que costuma dizer. “Breakfast” e desjejum significa aquela refeição que desfaz o jejum. Essa refeição que desfaz o jejum pode ser o almoço. Por que não? Por que o almoço não pode ser no café da manhã? Os franceses falam “pequeno almoço”. Tudo isso é convenção social. Dá para comer o que quiser no café da manhã. Isso facilita. Se a pessoa acredita que tem que comer algo com consistência de pão, dá para fazer. No site da Tribo Forte tem várias receitas de pão low carb. Mas aí já requer um trabalho maior. Você tem que ler a receita, tem que fazer. Eu voto muito pela simplicidade.
Rodrigo Polesso: Com certeza. Praticidade. Simplicidade. Eu costumo brincar que não existe nenhum gospel do café da manhã. Não existe o livro oficial de Moisés sobre o que comer no café da manhã. As pessoas têm uma dificuldade incrível em aceitar que é possível comer comida de almoço no café da manhã. Seu corpo não vai digerir aquela comida? É hábito. É puramente hábito. Tem gente que não sente vontade de comer no café da manhã, mas acaba se acostumando a comer porque ouviu por aí as balelas dizendo que é super importante comer no café da manhã. A gente sabe que isso não é verdade. Há muitos ano eu não como café da manhã. Nem final de semana eu como café da manhã. Nem quando estou em hotel eu não como café da manhã. Porque eu me sinto melhor assim. Eu dou um tempo para meu corpo se reciclar, fazer a autofagia dele naturalmente. Lavar, regular os hormônios. Para quem quer fazer café da manhã, existem incontáveis opções. O próprio ovo fervido você pode fazer um ou dois dias antes, fazer uns cinco, seis. Deixe na geladeira. Você pode comer nos dias seguintes. Gasta só um segundo para abrir o pote e pegar um. Você pode fazer um smoothie proteico, se quiser, com proteínas e folhas. Você pode fazer barras proteicas saudáveis de verdade. Iogurte. Queijo requentado do dia passado. Qualquer comida que você comer durante outras refeições, podem ser uma opção no café da manhã. A principal decisão é decidir se você quer uma coisa bastante prática ou não. Se você está disposto a cozinhar alguma coisa ou não. Como o Dr. Souto falou, dentro do site da Tribo Forte para todos os membros assinantes, tem centenas de receitas. Só de café da manhã tem muitas. Tem barras, pães low carb. Várias variedades de pães low carb. Tem muita coisa lá dentro. A gente está colocando até diariamente. A Patrícia coloca. A Poliana coloca. Receitas bem práticas e saudáveis para você deixar seu estilo de vida bem variado. É só você se tornar um assinante membro da Tribo Forte em TriboForte.com.br. Se torne um membro lá e veja com seus próprios olhos a base de receitas que a gente tem.
Dr. Souto: Deixe eu te perguntar. Aquele período em que você esteve no Japão. O que o pessoal come de café da manhã no Japão?
Rodrigo Polesso: É uma boa pergunta. Como eu não como café da manhã, não fui em lugares de comer no café da manhã. Eu perguntei para um amigo meu que é japonês o que eles comem. Ele falou que na maior parte do tempo ele fazem arroz e um peixe grelhado. Tipo um lambari inteiro. Não é sanduíche. Não é pão. Não é doce. “Rodrigo, mas aqui um monte de gente come doce.” Sim! Estou falando tradicionalmente o café da manhã é mais baseado em comida de verdade do que nosso mundo ocidental. É obvio que existem exceções.
Dr. Souto: Eu perguntei porque imaginei porque seria uma coisa muito diferente. Saindo um pouco da questão low carb versus não low carb… Arroz, que é obviamente rico em carboidrato… A maioria dos brasileiros não consideraria arroz como comida de café da manhã. Ou seja, é uma coisa cultural. Se você é brasileiro e for morar no Japão, daqui um tempo talvez você esteja comendo arroz ou peixe no café da manhã. Por que o sujeito muda de país e passa a se alimentar de forma diferente? Vocês podem ficar no mesmo país e se alimentar de forma diferente. É tudo uma questão cultural de pegar e dizer, “Eu não preciso ir para o Japão. Eu posso para me mudar para o Brasil low carb. Eu vou comer uma coisa diferente no café da manhã. Quem sabe um peixe.”
Rodrigo Polesso: Exatamente. Ótimo. Então, beleza. Vamos partir para o primeiro assunto. Primeiro não. Um dos principais da pauta de hoje. É a questão de fertilidade e low carb. Eu vi bastante nas mídias sociais recentemente… Não sei se teve alguma divulgação aí no Brasil sobre isso. Mas tinha bastante gente comentando sobre esse assunto de fertilidade e low carb. A gente recebeu uma pergunta no site e vou ler aqui para vocês verem a situação. A pergunta é a seguinte. “Olá, Rodrigo. Rapaz, me aconteceu um fato interessante esses dias. Mudei meu estilo de vida para low carb tem 3 anos. Há 8 anos tomo anticoncepcional. Esse mês descobri que serei mamãe. Tentei procurar as causas com a ginecologista. Ela acha que a mudança na alimentação me deixou muito fértil a ponto de inibir o efeito do anticoncepcional. Isso seria possível? Você já fez algum estudo sobre essa possibilidade?” Eu não sei como dizer para ela que o pai do filho não é o low carb. Isso eu não sei como dizer. Mas é um fato conhecido que anticoncepcionais não têm 100% de efetividade. É um fato conhecido. A respeito dessa pergunta específica, é que ela mudou a alimentação low carb três anos atrás. Três anos atrás. Ela toma anticoncepcional há 8 anos e agora teve a ótima surpresa de ser mãe, de estar grávida. Por atenção da mídia em fertilidade e etc., ela virou os olhos para o low carb. “Será que foi a alimentação low carb que me engravidou?” Sobre isso tem um artigo interessante que foi postado no Telegraph, do Reino Unido. Vou ler algumas partes para você entender. Eles fizeram um estudo. É um estudo nos Estados Unidos com 120 mulheres que fizeram inseminação artificial. Eles dividiram essas mulheres em dois grupos para fazer essa inseminação. No total 58% daqueles que estavam se alimentando low carb, conseguiram com sucesso a gravidez. Mais da metade das mulheres, 58%. Do grupo high carb, alto em carboidrato, somente 11% conseguiu atingir o sucesso na gravidez com inseminação artificial. Esse foi um estudo feito pelo Delaware Institute of Reproductive Medicine. Vou colocar o link para vocês na descrição. É em New York, perto de New York. Eles dizem alguns comentários sobre isso. “Com o tempo, o corpo se torna menos hábil em processar açúcar, levando a um pobre metabolismo. Isso pode causar inflamação no corpo e também danificar as mitocôndrias, que são as usinas de cada célula.” Como eu traduziria, Dr. Souto: “woman’s eggs”?
Dr. Souto: Os óvulos.
Rodrigo Polesso: “Os óvulos da mulher são células muito grandes, com um grande número de mitocôndrias. A qualidade das mitocôndrias é afetada. Uma dieta pobre, que inclui carboidratos refinados pode também afetar a fertilidade masculina, por danificar o DNA do esperma. Foi sugerido para as mulheres que elas comecem laticínios, porque o colesterol é parte importante de todos os hormônios reprodutivos, as pessoas que fizeram o estudo disseram.”
Dr. Souto: Eu achei que o colesterol existia só para nos matar, Rodrigo.
Rodrigo Polesso: Exatamente. Não é por nada que as pessoas estão tendo dificuldade em engravidar, inclusive. Estão cortando o colesterol a torno e direito. Olha que legal essa mensagem que eles colocam entre aspas, para sumarizar tudo. “Uma dieta baixa em carboidratos refinados é, portanto, importante para homens e mulheres.” Eles estão falando claramente que se você quer potencializar suas chances de gravidez, aumentar sua fertilidade, homem e mulher, low carb tem se mostrado superior à dieta padrão que a gente vem seguindo. Eu acho que com certeza. Tem um impacto positivo em se praticar um low carb correto baseado em alimentos de verdade. E também um aumento da fertilidade. Eu não diria nem um aumento da fertilidade, mas sim uma retomada da fertilidade natural que talvez tenha sido reduzida pelos maus hábitos alimentares.
Dr. Souto: Essa sua última colocação está perfeita. Acho que é a retomada da fertilidade normal. Em maio desse ano eu estive num congresso americano de urologia. Houve aulas nesse congresso com bastante ênfase na questão de estilo de vida relacionado à infertilidade. Não resta dúvida de que obesidade piora a fertilidade. Agora estou falando principalmente de fertilidade masculina. Não resta dúvida de que síndrome metabólica e diabetes são fatores de risco para infertilidade. Não resta dúvida de que o tratamento dessas condições por mudanças de estilo de vida melhora a fertilidade masculina. O que o pessoal não conseguiu juntar os pontos ainda (pelo menos no mundo da urologia), é que não basta dizer para aquela paciente que está na minha frente… “Seu espermograma está ruim. Isso provavelmente tem a ver com sua síndrome metabólica.” Não basta eu dizer, “Então, mude seus hábitos.” Se eu quiser ajudar essa pessoa, tenho que dizer como mudar. Senão, ele comerá a barra da Associação Americana de Cardiologia e vai ficar completamente infértil. É um negócio cheio de açúcar. A gente tem que colocar uma forma comprovadamente superior de abordar a questão da obesidade, síndrome metabólica e diabetes, que é low carb. Pela primeira vez nesse ano eu vi uma ênfase muito grande nessa interface entre obesidade, síndrome metabólica, diabetes e fertilidade. Isso foi colocado em sessão plenária do congresso. O que está faltando para eles é se dar conta do que realmente dizer para o paciente. Em 2013 eu fiz uma postagem sobre um estudo que foi publicado sobre mulheres com ovários policísticos. O efeito de uma dieta low carb sobre a insulina pode aliviar a síndrome ovariana. Eu vou ler uns trechos curtos para você. Foi um pequeno ensaio clínico randomizado. Pequeno, mas é um experimento, em nível de evidência. “Uma redução moderada de carboidratos na dieta reduziu ambos insulina e testosterona.” Nesse caso, em mulheres. Ovários policísticos é uma condição que diminui a fertilidade da mulher e aumenta a testosterona na mulher. Se fosse nos homens, os homens ficariam felizes em aumentar a testosterona. Na mulher é um problema, porque afeta ainda mais de forma adversa a sua fertilidade e gera crescimento de pelos, espinhas, que são característicos de ovários policísticos. “A redução moderada de carboidratos reduziu ambos insulina e testosterona, disse a Dra. Gouert. Não há nenhuma razão para não recomendar uma redução dos carboidratos na dieta, particularmente os carboidratos processados, para mulheres com síndrome de ovários policísticos. Pode haver um grande benefício e, certamente, não há nenhum malefício.” Eu não poderia dizer melhor. Muito bom. Ali adiante ela comenta uma parte muito boa. “Apesar do maior conteúdo de gordura na dieta com menos carboidratos, o perfil lipídico dos pacientes melhorou significativamente nessa dieta. A dieta padrão, por outro lado, levou a um declínio do HDL, e a um aumento da relação entre colesterol total e HDL.” A dieta padrão é o que? É a barrinha da Associação Americana de Cardiologia.
Rodrigo Polesso: Exato. A barrinha perfeita.
Dr. Souto: A barrinha perfeita. O pessoal que comeu uma dieta com uma composição semelhante à barrinha perfeita teve uma queda do colesterol bom e uma piora da relação entre colesterol total e HDL. Enquanto que as pessoas que reduziram seus carboidratos não apenas tiveram uma melhora da insulina, testosterona e engravidaram mais, de lambuja melhoraram seu perfil lipídico.
Rodrigo Polesso: A resistência à insulina é uma causa da síndrome de ovários policísticos. Para mim, é óbvio que diminuindo carboidratos refinados vai melhorar essa síndrome. Eu não sei se você atende muitas pessoas com essa síndrome. Mas é uma coisa que anda junto com síndrome metabólica. É causada pelo mesmo problema. Isso não é segredo para ninguém. Me admiro que o pessoal esteja gastando dinheiro em estudos para tentar provar isso ainda.
Dr. Souto: Tanto é verdade que existe essa relação íntima que é muito comum os ginecologistas prescreverem para pacientes com ovários policísticos metformina, que é uma medicação para diabetes. Está implícito que tenho que melhorar a resistência à insulina. Mas todos conhecemos uma forma muito eficaz de melhorar a resistência à insulina.
Rodrigo Polesso: Low carb.
Dr. Souto: Basta não chicotear seu pâncreas. Trate-o bem. Trate-o com carinho. Ele não merece ser chicoteado. Ele é chicoteado cada vez que comemos a barrinha da Associação Americana de Cardiologia. Quando entra um monte de glicose e frutose ao mesmo tempo, sem aviso… Como se fossem invasões bárbaras, como os unos… O pâncreas é mal tratado… Ele é chicoteado. Se deixarmos ele repousar… O pâncreas repousa quando? Ele repousa no jejum e quando comemos alimentos que não requerem que ele trabalhe como um escravo. Se eu comer um filé de peixe, meu pâncreas quase não trabalha. Se eu comer um abacate, meu pâncreas praticamente não trabalha. Se eu comer a barrinha da Associação Americana de cardiologia, que é feita de granola com farinha de trigo, açúcar mascavo…
Rodrigo Polesso: E óleo vegetal.
Dr. Souto: É tortura. O pâncreas poderia alegar tortura.
Rodrigo Polesso: E fica chicoteando o coitado do fígado, processando essa frutose.
Dr. Souto: É um desastre para seus órgãos. Esses órgãos, quando são jovens, fortes e tal… Eles aguentam ser mal tratados. Mas chega uma hora que eles se entregam. Aí a pessoa diz que a genética é ruim.
Rodrigo Polesso: Exato. Os 30 anos comendo errado não querem dizer nada.
Dr. Souto: É. Eu diria o contrário. Tem pessoas com genéticas privilegiadas, prodigiosas, que elas tratam mal aqueles órgãos e conseguem sobreviver relativamente bem até o final da vida. Essas que são as pessoas que têm uma genética diferente. Em termos de proporção, vamos pensar… Qual é a proporção de pessoas com obesidade e sobrepeso somadas? É mais ou menos dois terços da população, infelizmente. Eu diria que um terço da população tem uma genética diferente que as protege dos abusos. Dois terços das pessoas acabam evoluindo com problemas não por terem genéticas que as predispõe para problemas. Elas têm genética do ser humano normal. O ser humano normal não foi feito para comer a barrinha da Associação Americana de Cardiologia. Tem que ser forte, quase um mutante.
Rodrigo Polesso: Exatamente. Sobre essa questão de fertilidade e low carb… A minha visão geral sobre isso é a seguinte. Engravidar é uma grande tarefa que o corpo executa. Quanto mais nutrido e saudável o corpo está, mais chances ele tem de executar essa tarefa. O low car, apesar de ter esse nome, é tipicamente high nutrient. Ele é uma dieta bem mais completa em nutrientes, vitaminas, minerais, que suportam o funcionamento do organismo como um todo. Por outro lado, a high carb, que é a dieta padrão hoje em dia, rica em pães, farinhas, massas, doces e etc… Além de absurdamente alta em carboidratos, é muito baixa em nutrientes. Tem a densidade nutricional muito baixa. Ou seja, esculhamba o sistema hormonal inteiro, e dificulta que o corpo execute essa tarefa de conceber uma nova vida. Tudo se resume em ser o mais saudável possível, praticando uma alimentação forte, um estilo de vida baseado em alimentos reais, nutritivos, em se ter um organismo e sistema imunológico forte… Não tem mágica. Quando você prover tudo isso para seu corpo, ele dará um ok para gerar uma nova vida. Se seu corpo está doente, capengando e faltando micronutrientes, vai ter muita dificuldade para ficar grávida, a gente sabe disso. Se você tiver a sorte de ficar grávida, tem mais chances de ter algum problema durante a gravidez, o que é muito mais triste ainda, na minha opinião. Apesar da gente tentar focar nos detalhes, a visão geral é basicamente esta. Não sei se você concorda, Dr. Souto. Uma alimentação que é bastante nutritiva, que provê para o corpo tudo o que ele precisa, para ele achar que está tudo bem e iniciar esse projeto de iniciar uma vida nova.
Dr. Souto: Concordo plenamente, Rodrigo. Coisas como fertilidade, função sexual, funcionam muitas vezes como um termômetro da saúde geral dos pacientes. A gente vê pessoas muito desnutridas. Muitas mulheres param de menstruar. Os homens que vem consultar por disfunção erétil, muitas vezes aquela disfunção erétil está refletindo problemas cardiovasculares, problemas metabólicos, diabetes e tal. Está sabido que há uma relação entre essas coisas. Existem até estudos que dizem que pacientes que têm disfunção erétil seriam interessante encaminhá-lo para o cardiologista para ver se ele também não problemas cardiovasculares. É uma conexão muito grande entre essas coisas. Entre fertilidade e saúde geral, sem dúvida. Essa sua sacada foi muito boa. Uma dieta low carb é uma dieta “high nutrient”. É uma dieta de comida de verdade. Obviamente estarei fornecendo – em termos de nutrientes – uma densidade nutricional muito maior. Isso tanto é verdade que faz diferença que todo mundo que trata fertilidade sabe que, por exemplo, se faz alguns tratamentos empíricos. Aquele homem que tem um espermograma ruim, já descartou as causas comuns para isso… Muitas vezes recebe suplementação vitamínica e às vezes melhora o espermograma, sugerindo que sua dieta prévia era deficiente.
Rodrigo Polesso: Sim, ótimo. Antes de eu falar para você uma mensagem do presidente da Sociedade Internacional de Cirurgia Vascular… Que eu achei bastante legal… De novo o Dr. Malhotra… Tem a ver com ele aqui. Antes da gente fechar com isso aqui… Já que estamos falando em nutrientes, e alimentação… O que a gente degustou no último almoço… Quer começar?
Dr. Souto: Hoje comi num restaurante aqui perto de casa. Comi peixe e uma quantidade de vegetais que deixaria qualquer vegano com inveja. Além de salada verde, tinha uma grande variedade de vegetais refogados. Tinha vagem refogada, tinha abobrinha refogada, tinha outra coisa que nem sei dizer o que é… Só sei que era um vegetal e era refogado. Na realidade, aquilo que a gente sempre fala. Se a pessoa optar… Só para fazer o link com o que falamos no início do podcast… Optar por uma dieta vegetariana… Que seja isso. Uma coisa rica em vegetais in natura, vegetais refogados… Não em pão e Coca-Cola. Eu sei que pão e Coca-Cola são vegetais. Afinal, o açúcar é vegetal. Talvez até o Caramelo 4 venha de vegetal, não sei. A Cola nut é um vegetal. O pessoal pode argumentar… Não tem nenhum produto animal na fórmula da Coca-Cola. Teoricamente a Coca-Cola é compatível. Vai fazer uma dieta vegetariana, faça uma Eco Atkins, uma dieta vegetariana adequada. O importante é comer os vegetais. Se tiver um peixe junto, melhor.
Rodrigo Polesso: Com certeza. Maravilha. O que eu comi vai virar o nariz de muita gente. Muita gente tem preconceito com esse alimento. Eu já falei muitas vezes aqui. É o alimento número 1 em densidade nutricional no planeta Terra: fígado. Eu sei que o Dr. Souto não é um grande fã de fígado.
Dr. Souto: Eu sou um fã teórico do fígado. Sou um fã intelectual do fígado.
Rodrigo Polesso: Eu entendo o benefício, mas não coloque no meu prato.
Dr. Souto: Uma hora dessas eu vou experimentar aquela técnica. Acho que foi o Rob Wolf que falou… De congelar cubos de fígado e consumi-los como comprimidos.
Rodrigo Polesso: Num restaurante quando eu estava no Brasil… Um restaurante mineiro… Comida da fazenda… Uma comida tradicional de fazenda é fígado com cebola. Eu acho uma delícia. Mas esse prato de hoje foi fígado de pato. Foi a primeira vez na vida em que comi fígado de pato, na verdade. É muito parecido com fígado de galinha. Não tem muita diferença. É só um pouco maior. Fiz esse fígado com cebola, com óleo de coco, uns temperos por cima, alho… Um chucrute, picles natural do lado… Uma salada para completar. Deixaria vegetarianos e veganos com olhos esbugalhados. Estamos falando de nutrição e densidade nutricional… Isso aí é o jardim do Éden da nutrição em micronutrientes. Isso é incrível. Vai do gosto de cada um também. Mas também tem que ter a informação de que alimentos saudáveis existem. No caso do fígado, é o mais nutritivo de todos (pelo ranking mais correto que temos disponível). É também um dos mais baratos. É muito barato. Fígado é muito barato. Importa se você pega um fígado de boa procedência… É claro que isso é melhor… Mas como a gente sempre fala aqui, o ótimo não pode ser inimigo do bom. Qualquer fígado será melhor do que aquele donut ou sanduíche, integral ou não, que você tem como alternativa. Não sei se você viu, Dr. Souto, o Malhotra que tuitou essa mensagem. Achei bastante bacana. Isso daqui está pegando um momento interessante no Reino Unido. O professor Sherif Sultan é presidente da Sociedade Internacional de Cirurgia Vascular. Vou traduzir simultaneamente a mensagem dele. “O senso comum da medicina seria muito diferente se eles focassem mais na prevenção pelo menos metade do que focam em intervenções de se prescrever remédios. Isso a gente já fala há bastante tempo. Ele menciona: o Dr. Malhotra mostrou que estatinas para baixar o colesterol estendem a vida das pessoas em meros quatro dias. Ele também demonstrou que o consumo de gorduras naturais irá prevenir uma epidemia de diabetes tipo 2. Os alarmes do açúcar e as dietas low fat deveriam ser criminalizadas e abandonadas da mídia geral. Uma bomba relógio que espera as pessoas de meia-idade é a síndrome metabólica.” Ela está associada com a resistência à insulina, na minha opinião… A resistência à insulina causa a síndrome metabólica, mas tudo bem. “Você pode prevenir ambos através de uma alimentação baseada em alimentos não processados, frescos e com gorduras naturais, evitando o consumo de açúcares e álcool. Eu concordo com os autores. Eles tentam informar essa população cega. Ela está sendo enganada pelas campanhas das drogas, como estatinas, por exemplo. Essa pirâmide alimentar ilegal. E também a indústria do açúcar refinado que é mais perigosa do que fumo e problemas de traumas combinados.” Achei uma mensagem muito forte, pública, dessa pessoa que é de influência. Ele está mencionando o Malhotra que está fazendo um serviço muito bem feito lá no Reino Unido. Eu acho que está pegando mais momento. Eu acho que as pessoas que estão contra vão começar a ficar com vergonha e vão parar de se posicionar de forma oposta de tipo de ideia. Com isso, esse momento vai crescendo cada vez mais. A gente nem vê que a gente está vivendo um novo senso comum.
Dr. Souto: O Malhotra fez junto com o Lustig e Marian de Masia… Aquele editorial do qual a gente comentou em outro episódio. Ele está colecionando essas manifestações de outros médicos, especialistas e vai largando no Twitter. Ele também mencionou dois médicos que fazem parte da Cochrane, que é essa organização, que é a mais conhecida no mundo de medicina baseada em evidência… Que faz metanálises… Revisões sistemáticas de altíssimo nível. Não chega a ser um endosso da instituição Cochrane. Mas é um endosso por membros da Cochrane. Qualquer um que seja membro de uma instituição dessas… Que faz parte de painéis… Que faz parte de presidências, de seccionais da Cochrane… É alguém que pensa em medicina baseada em evidência. Não é um ingênuo. Não é alguém que sabe pouco sobre metodologia científica. Ter esse tipo de apoio com palavras fortes de pessoas grandes dentro do mundo da pesquisa… Porque o artigo do Malhotra foi fantástico. É fascinante ver que ele está recebendo apoio público de pessoas de alto gabarito. Ele está colecionando esses apoios e largando no Twitter. Muito bom.
Rodrigo Polesso: Bom demais. Pessoal, vamos fechando esse podcast. Se você gostou, e acha que pode ajudar outras pessoas, por favor passe a frente e sugira que ele acompanhe os podcasts da Tribo Forte. É só você ir ao EmagrecerDeVez.com. Lá tem todos os episódios, todas as transcrições. Você pode acompanhar pelo iTunes. Você pode acompanhar pelo seu aplicativo de podcast predileto. Como você quiser. Maravilha. Obrigado, Dr. Souto, por mais esse papo. A gente se vê na próxima terça-feira, com um novo episódio.
Dr. Souto: Obrigado. Um abraço. Até a próxima.