Quando se fala na ideia de obedecer a fome há quem preveja o caos já que para muitos o dia é baseado na luta CONTRA essa sensação. Por serem adeptos de uma alimentação riquíssima em carboidratos (principalmente açúcares e farináceos) e pobre em gorduras, há quem inclusive alegue que mesmo comendo o tempo todo, vive com fome. Se este é seu caso, preste atenção a seguir:
Uma alimentação natural é NATURALMENTE mais baixa em carboidratos – já que é pobre em açúcar e farináceos – e conta com itens ricos em proteína e gordura natural dos alimentos, o que significa uma maior sensação de saciedade e consequente diminuição da fome, gerando assim a diminuição natural do número de refeições necessárias no dia.
Para entender isso na prática basta imaginar o típico almoço de domingo: Quando você come um macarrão com molho de tomate, por exemplo, normalmente sente fome pouco tempo depois, o que não acontece caso se farte de um bom corte de carne com sua gordura natural, um legume refogado na manteiga e uma salada com azeite. Fora que nesta forma de se alimentar, as oscilações da glicemia (e consequentemente dos níveis de insulina) são menores, o que impede essa fome louca de bater o tempo todo.
👉🏻 Agora, o mais importante é saber identificar O QUE É FOME REAL e principalmente diferencia-la da VONTADE DE COMER! A fome é uma sinalização tão certa como a vontade de ir ao banheiro. Comer e evacuar são necessidades fisiológicas, e seu corpo está pronto para avisa-lo do momento certo de fazer cada um. Na fome REAL não há dúvida (igual a necessidade do banheiro), então uma dica é saber que se você não tem certeza: não é fome! 😉
Outro modo válido de entender se sua fome é real, é avaliar a seletividade dela. É como fazemos com criança: se o que ela quer é biscoito, mas diz “não” para o prato de feijão e couve, ouve da mãe “então você não está com fome”! 👉🏻 Pois é! Para nós vale o mesmo: se sua fome é “fome de queijo” (ou qualquer outra coisa específica), há grandes chances de não ser fome de verdade!