“De forma geral, o que está fora de vista perturba mais a mente do homem do que aquilo que está em vista.” – Julio César

coracaoO que Rodrigo????? Agora você vai me dizer que colesterol faz BEM???“, você levanta gritando, derrubando seu cházinho de camomila sobre o teclado!

Eu te respondo: Sim, vou te dizer, com todas as letras, que colesterol faz B-E-M e que você está sendo enganado(a) à décadas com falsas informações sobre o assunto.

Se o seu orgulho ou ego é maior do que a capacidade de relaxar e ler os fatos, tudo bem, boa sorte na vida, pois você irá precisar! Agora, se você tem uma mente aberta e receptiva à novas informações que podem salvar a sua vida, leia adiante. Como tudo, no final, a decisão é sempre sua 🙂

Neste artigo, ainda mais do que nos outros que escrevo, quero usar de referências científicas em abundância, pois elas deixam claro o suficiente os pontos à serem mostrados.

O que quero que tenha em mente é que colesterol é algo natural e necessário ao corpo humano e que esta onda louca de “Baixo Colesterol” que é sugerida por aí por 99% das pessoas (indústrias, TV, jornais, revistas e até mesmo a maioria dos profissionais de saúde), é DANOSA.

Adicionalmente, tenha em mente que uma alimentação rica em gorduras naturais e até mesmo rica em colesterol é a mais adequada para seu corpo e é a que mais irá te proteger de quaisquer problemas de saúde, principalmente relacionados à saúde cerebral e cardíaca.

Obviamente, não sou eu quem diz isso, mas sim a melhor e mais moderna ciência do mundo. Logo, vamos aos fatos.

Me Conte A Verdade!!!

Estudo após estudo mostra que colesterol alto reduz o risco de doenças cerebrais e prolonga a vida.” – Dr. David Perlmutter, um dos neurologistas americanos mais respeitados (2).

Estudos controlados e sérios em várias áreas da saúde humana e tendo como foco o colesterol, têm sido executados mais recentemente e as conclusões são, no mínimo, surpreendentes.

Este estudo recente a seguir que mediu a performance cognitiva dos participantes, publicado no jornal americano de medicina psicosomática, diz: “Os participantes com níveis de colesterol total “desejáveis” (menos de 200) tiveram uma performance pior do que os participantes com colesterol total médio-alto (200 a 239) e participantes com colesterol total alto (mais de 240)” (1).

A conclusão do estudo foi que: “baixos níveis de colesterol são associados com baixa performance em medidas cognitivas (relacionadas à razão), atenção/concentração, fluência de palavras, etc.” (1). Em outras palavras, as pessoas que tiveram as maiores taxas de colesterol tiveram melhor performance cognitiva do que as pessoas com níveis menores de colesterol. Como o Dr. Perlmutter diz: “Evidentemente, existe um fator protetor na questão do colesterol e o cérebro.

Infelizmente, praticamente todo médico por aí (salvo, obviamente, as felizes exceções) está sugerindo remédios para abaixar os níveis de colesterol no sangue. Sobre isso, vejamos o que é dito pela ciência atual:

Novos estudos revelam que Estatinas (drogas usadas para baixar o colesterol) podem diminuir as funções cerebrais e aumentar o risco de doenças cardíacas. A razão é simples, o cérebro precisa de colesterol para ser saudável.”- Dr. Perlmutter (2)

E Sobre o LDL (o colesterol ruim)?

Esta é uma parte interessante. Veja:

LDL não é colesterol, nem bom, nem ruim. LDL é uma lipoproteína de baixa densidade e não existe absolutamente nada de ruim sobre ela. O principal papel do LDL no cérebro é capturar colesterol and transportá-lo para os neurônios, onde ele executa funções criticamente importantes.”, Dr. Perlmutter (2).

Então, baixos níveis de colesterol são ruins para o cérebro?

Agora nós temos evidências na literatura científica para provar que quando os níveis de colesterol estão baixos, o cérebro simplesmente não funciona bem; indivíduos com baixo colesterol estão sob um risco muito maior de desenvolver demência ou problemas neurológicos. Nós precisamos mudar a nossa atitude sobre colesterol e até sobre LDL, eles são nossos amigos, não inimigos”. Dr. Perlmutter (2)

Interessante…

Então, agora, você pode dizer: “Ah, mas não é o colesterol que “entope” as veias?”. Pergunta justa, eu também cresci ouvindo essas balelas.

Deixemos a própria ciência responder isso: “Doenças coronárias tem mais a ver com LDL oxidado. E como o LDL se torna tão danificado que não mais consegue entregar colesterol no cérebro? Uma das maneiras mais comuns é através de sua modificação física causada pela glicose. As moléculas de açúcar se conectam ao LDL e mudam sua estrutura molecular, tornando-o menos útil e aumentando a produção de radicais livres.” (2)

Em outras palavras, não é o LDL que “entope” as veias e causa problemas cardíacos, é o açúcar, ou seja, a glicose no sangue (lembrando que todo carboidrato, quando digerido, se torna glicose no sangue). O açúcar no sangue é o culpado por interferir com o funcionamento normal do LDL e danifica-lo a ponto de torná-lo inútil e danoso.

O problema ocorre quando uma dieta alta em carboidratos instiga a oxidação do LDL e um aumento no risco de aterosclerose (infartos, etc).” (2)

Por décadas o LDL vem sofrendo preconceito e todos nós viemos tentando baixá-lo a qualquer custo, retirando da nossa dieta alimentar alimentos ricos em gorduras e colesterol, seguindo as recomendações que nos são dadas. Agora, acontece, que isso não faz sentido e é ruim pra nossa própria saúde. Veja:

Comer alimentos altos em colesterol não tem impacto nenhum nos níveis de colesterol do sangue e a suposta correlação entre colesterol alto e alto risco de doenças cardíacas é uma absoluta falácia.“. Dr. Perlmutter (2)

A Quebra Definitiva Do Mito, Em Nome Da Nossa Saúde!

Os benefícios de uma alimentação natural, rica em gorduras e colesterol, assim como tem sido o padrão durante praticamente toda a história do ser humano, são muitos e são variados: Um estudo recente publicado no American Journal of Geriatric Psychiatry conclui: “Colesterol alto é associado com melhor performance da memória.” (3)

Os benefícios se estendem ainda à outras áreas, como:

A Síndrome de Parkinson está fortemente relacionada à baixos níveis de colesterol”. (2)

Estudos recentes de 2008, publicados no jornal de Movement Disorders mostrou que pessoas com baixo LDL (falsamente aclamado colesterol “ruim”) tinham um risco aumentado de aproximadamente 350% de desenvolver doença de Parkinson. (4)

Ao longo de décadas, o que fizemos foi realmente “tentar achar pelo em cobra”:

Revisões de múltiplos estudos grande têm, repetidamente, falhado em achar qualquer correlação entre os níveis de colesterol e doenças cardíacas”. (6)

Nos últimos 30 anos, nem ao menos um estudo publicado conseguiu provar sem erros que se abaixar os níveis de colesterol através de uma dieta baixa em gorduras e colesterol irá prevenir ou reduzir ataques cardíacos ou mortalidade.” (2)

Dr. George Mann, um dos pesquisadores que foi parte do famoso Framingham Heart Study, foi à público dizendo:

A hipótese que sugere que um alto consumo de gorduras ou colesterol causa doenças cardíacas têm sido, repetidamente, mostrada ser errada e, ainda, por razões complicadas de orgulho, lucro e preconceito, a hipótese continua sendo explorada por cientistas, empresas de arrecadação de fundos, indústria alimentícia e até agências do governo. A população está sendo enganada pelo maior MITO do século na área de saúde.” (5)

Concluindo…

As evidências são avassaladoras, claras e óbvias demais para serem ignoradas. A prova de que o que viemos fazendo ao longo das últimas décadas está errado, está nos números, nas estatísticas sempre crescentes de doenças e obesidade. Nunca na história da humanidade o ser humano foi tão obeso e doente.

É óbvio e claro que não são as gorduras naturais e o colesterol que causam problemas cardíacos, neurológicos, etc, mas, sim, a ausência delas e o excesso de carboidratos!

Por 99.9% da história do ser humano, a dieta alimentar era constituida aprox. de 60-70% gorduras, 20% proteínas, 10-20% carboidratos.

Agora, por 0.01% da história, resultado de más interpretações de estudos e influências governamentais, a população foi aconselhada à inverter isso, comendo de 60-70% de carboidratos, 20% gorduras e 20% proteínas. Hmmm… por que será da explosão de diabetes, obesidade, problemas cardíacos, doenças cerebrais? Será que estamos fazendo algo que não é natural à nossa espécie?

A minha opinião é que, assim como qualquer ciência no mundo, a medicina e a nutrição estão em constante evolução e todo e qualquer profissional da saúde, os quais têm a dádiva e o dever de ajudar o próximo a viver melhor, deve ser responsável por se atualizar de forma a garantir que cada sugestão e prescrição dada seja a mais correta e certeira possível para promover saúde em seus pacientes.

Somente assim, teremos um futuro que será mais promissor e brilhante do que o que conseguimos prever agora.

As cartas estão na mesa, cabe a cada um a decisão de ignorá-las e seguir em frente ou de parar, absorver e considera-las.

Eu, pessoalmente, escolho ser mais saudável e viver melhor para, um dia, chegar nos meus 95 anos de idade com claridade e sobriedade mental para curtir a parte mais experiente da minha vida.

É hora de revertermos os mitos e começarmos a praticar o que realmente faz sentido na questão da nutrição e saúde humana. Felizmente, a prática científica séria é uma ferramenta, com a qual, podemos contar.

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Um grande abraço e, por favor, passe este artigo adiante!

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Principais Referências

1. “Serum Cholesterol And Cognitive Performance In The Framingham Heart Study“, Psychosomatic Medicine 67, n. 1 (2005): 24-30.

2. Livro Grain Brain, Dr. David Perlmutter.

3. “Better Memory Functioning Associated with Higher Total Cholesterol and Low-Density Lipoprotein Cholesterol Levels in Very Elderly Subjects Without The Apolipoprotein e4 Allele“. American Journal of Geriatric Psychiatry 16, n. 9 (2008): 781-85

4. “Low LDL Cholesterol and Increased Risk of Parkinson’s Disease: Prospective Results from Honolulu-Asia Aging Studuy”, Movement Disorders 23, n. 7 (2008): 1013-18

5. http://www.survivediabetes.com/lowfat.html

6. “Saturated Fat Has Been Unfairly Demonised: Yes”, Primary Health Care 3, n.4 (2011): 317-19

Fonte: https://emagrecerdevez.com
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