Se você já assistiu a um espetáculo de ballet clássico certamente presenciou a cena em que homens e mulheres dançam de forma tão suave e delicada que parecem flutuar. Mas se já presenciou um ensaio de ballet clássico pôde ver que tal leveza vem a custo da árdua tarefa de dezenas de horas de treino duro e sacrificante.
Quem vê a liberdade da bailarina, por vezes, se abstrai do que a moldou em tanta graciosidade. Quem observa os movimentos certeiros de um samurai, nem sempre entende a maçante rotina que possibilita a precisão da defesa.
A privação de sono, lazer ou conforto, aos menos atentos, soam como “prisão”, mas são justamente o oposto.
Não conquista vitórias aquele que muito quer, mas o que, ciente de sua realidade, alcança à liberdade através da disciplina.