Fala pessoal, aqui é o Geosh! Conforme prometido, aqui está o segundo erro mais comum em uma alimentação baixa em carboidratos! Se você não viu o primeiro erro(é o erro mais comum) clique aqui pra abrir em outra aba o artigo pra você ler =) Antes, vou falar um pouco das vantagens.
A adaptação à uma alimentação assim me permite:
– Um fluxo contínuo e estável de energia durante o dia inteiro;
– Melhor capacidade de queimar gordura corporal como fonte de energia;
– Uma sensação de maior liberdade da comida(as pessoas são escravas do carboidrato, hehe);
– Presença e Hiperfoco mental(a mente fica mais calma, fica fácil até demais se concentrar em uma única idéia ou tarefa e prestar bastante atenção no que se está fazendo: suspeito que o excesso de glicose tenha um efeito neuroestimulante que atrapalhe nesse caso);
– Uma sensação de atingir um objetivo(você conseguiu passar a funcionar com gordura enquanto apenas uma pequena parte da humanidade já experimentou esse estado que provavelmente era bem comum nos nossos ancestrais;
– A possibilidade de treinar pra me exercitar queimando primariamente gordura ao invés depender de glicose(hoje já existem até ultramaratonistas adaptados a queimar gordura, atletas de elite mundial;
Bom, como dá pra ver, existem muitas vantagens em um estado assim. Porém, essa adaptação leva tempo e tem várias armadilhas que podem dificultá-la. Dores de cabeça, tontura, enjoo, mal estar, quedas de glicose, fraqueza, aquela sensação de estar resfriado e sem energia podem te atrapalhar se você não souber o que está fazendo.
Além disso acontece uma mudança na nossa flora intestinal e digestão que podem causar constipação e vários desses sintomas(a maioria dos nossos fungos e bactérias ruins morrem em uma alimentação assim e a morte destes pode ser inclusive o que induz parte dos sintomas.)
Esse erro de hoje é também algo que atrapalha muita gente a se adaptar, e que causa um mal estar danado quando cometido.
O Segundo erro mais comum é:
Não repor os eletrólitos perdidos.
Os carboidratos densos, ricos em amido e açúcar causam uma retenção maior de líquido e sódio. Quando você elimina o excesso de carboidratos densos, o seu corpo começa a processar minerais de maneira mais eficiente. Os seus rins passam a excretar mais sódio e eletrólitos do que antes. Além do sódio, também perdemos potássio e magnésio.
Eliminar esse excesso é ótimo, mas, se você não repuser os eletrólitos E se hidratar, ficará muito mais vulnerável ao mal estar da adaptação (os sintomas que citei antes) e pode ter que abandonar sua alimentação nova.
Por isso é que pode ser necessário aumentar o consumo de sal, potássio e magnésio em uma alimentação restrita em carboidratos.
Aviso: Que fique claro que os itens abaixo não são recomendações médicas ou nutricionais, pra isso, procure um médico ou um nutricionista. São apenas as soluções que eu encontrei e utilizo, não me responsabilizo de forma alguma pelo mal uso dessas informações.
Pro sal, um sal marinho, flor de sal ou sal do himalaia(o meu sal favorito) são boas fontes.
O potássio é possível conseguir no abacate, tomates, vegetais folhosos, folhas de beterraba, peixes, e sal light(embora eu não gosto muito desse por ser um sal refinado).
Para o magnésio, uma alternativa muito boa é utilizar o cloreto de magnésio como suplemento, é barato e dura um bom tempo.
Para saber mais sobre retenção de líquidos, veja esse artigo aqui; e esse também!
Outra fonte excelente de eletrólitos e minerais são os caldos de ossos, caldo de mocotó, caldo de pé de porco e de frango caipira. Quanto mais tempo cozinharem com os ossos, mais eletrólitos. São ótimas fontes de colágeno e fazem muito bem pro intestino também. São ótimos alimentos para a fase de adaptação e parte de uma alimentação milenar.
Repetindo: Uma dieta baixa em carboidratos correta não é a DIETA DA PROTEÍNA:
Que fique claro que não estamos falando da ¨Dieta da proteína¨ – ¨A dieta da proteína¨ tem uma mazela própria: a digestão do excesso de proteína libera amônia e causa um bafão terrível que também é conhecido carinhosamente como bafo de dragão, haha! É muito pior do que o hálito cetogênico, mais neutro e suave. Não considero uma dieta rica em proteínas e pobre em gorduras uma boa estratégia, pessoalmente jamais adotaria algo assim. Esse excesso de amônia é tóxico além de ser fedorento, portanto, uma dieta pobre em carboidratos tem que ser inteligente em proteínas também, jamais excessiva. Veja o artigo 1 para saber mais.
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Por hoje é só!
E você? Já passou por esse limbo ou ainda não? Foi tranquilo ou foi difícil? Conhece alguma informação importante sobre o artigo, bons alimentos fontes de eletrólitos? Deixe seu comentário! Ficou em dúvida sobre alguma coisa? Comente também!
Vamo que vamo!
Geosh.