A pressa da maioria das pessoas está na verdade relacionada não apenas ao fato da ânsia pelo resultado em si, mas sim ao fato de que associa-se ao processo de emagrecimento a necessidade de uma conduta restritiva, desconfortável e não sustentável.
A “dieta”, o “regime”, são tão ruins que a ideia de tolerá-los só é plausível se for por pouco tempo! Há que ser rápido!
É por isso que a pergunta principal no consultório de um nutricionista é: “quando poderei parar?”, ou “quando poderei comer algo fora do plano alimentar?”
Entenda: o emagrecimento é um processo fisiologicamente lento (embora a perda de peso possa ser rápida devido aos acúmulos de água e glicogênio que são mobilizados logo nas primeiras semanas) justamente porque não é algo natural!
Como seres humanos, temos capacidade otimizada para armazenar energia em forma de gordura, e não para nos desfazermos desta “poupança” com facilidade. Ou seja, se você pretende perder peso E TAMBÉM emagrecer (são duas coisas diferentes), precisa entender que isso vai sim levar tempo!
Qualquer conduta que anteceda um prazo mínimo de DOZE SEMANAS, para avaliar o COMECO dos resultados, é precoce! (então esqueça chamadas como “5kg em 7 dias”)
Se levamos anos, veja bem, eu disse anos, comendo mal, utilizando industrializados e farináceos sem moderação e nos rendendo à toda e qualquer vontade, por que corrigiríamos essa questão em poucas semanas? Jamais!
Doze semanas é pra COMECAR, e depois disso é que vem a principal parte, a que separa homens de meninos, a parte da paciência, perseverança e disciplina!
Entende por que sua dieta tem que ser algo prazeroso e sustentável? Porque ela vai durar MUITO tempo, vai durar a vida TODA! E passar esse tempo todo de forma restritiva é, no mínimo, uma tortura! Então não há atalhos: legumes, verduras, carnes, ovos, oleaginosas, azeite de oliva, frutas e o principal: TEMPO!