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Neste podcast:

  • Qual a melhor gordura pra voce adicionar no seu dia a dia, azeite de oliva, manteiga ou óleo de coco?
  • Ainda, qual a melhor “dieta” para pessoas com hipotireoidismo?
  • Será que existe uma forma até de evitar cirurgia bariátrica?

Veja tudo isso no episódio de hoje e compartilhe com o mundo 😀

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🙂

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Ouça o Episódio De Hoje:

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Logo-Banner-quadrado1Abaixo eu coloco alguns dos resultados enviados pra mim por pessoas que estão seguindo as fases do Código Emagrecer De Vez, o novo programa de emagrecimento de 3 fases que é o mais poderoso da atualidade para se emagrecer de vez e montar um estilo de vida alimentar sensacional para a vida inteira.

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Referências

Site Tribo Forte

Artigo no BMJ de Um Ensaio Clínico Randomizado que Testou as Diferenças no Consumo de 3 Tipos de Gorduras

Dieta Cetogênica Para Pacientes Agendados Para Bariátrica

 

 

Casos de Sucesso do Dia

sucesso lu

 

 

 

Transcrição do Episódio

Rodrigo Polesso: Olá, bom dia para você! Você está ouvindo o episódio número 106 do podcast oficial da Tribo Forte – a sua dose semanal de saúde, estilo de vida e verdades sobre ciência nutricional. A gente está aqui mais uma vez para mais um episódio recheado onde a gente vai cobrir três tópicos principalmente hoje. Qual seria a melhor gordura para você adicionar ao seu dia a dia? Seria melhor azeite de oliva? Talvez manteiga? Ou óleo de coco? Qual seria melhor? Tem um estudo interessante sobre isso. Ainda, qual é a melhor dieta para pessoas com hipotireoidismo? Qual dicas que podem acontecer nesse sentido? E também resultados impressionantes de uma intervenção cetogênica em pessoas que estavam esperando a cirurgia bariátrica. Um estudo que acabou de sair também para te manter atualizado para que você saiba as opções disponíveis nesse mundo. Dr. Souto, como está por aí? Tudo tranquilo?

Dr. Souto: Tudo tranquilo. Boa noite, Rodrigo, ou bom dia… E também para os ouvintes.

Rodrigo Polesso: Com certeza. Antes de pular direto para o começo… A gente vai começar com uma pergunta da comunidade sobre hipotireoidismo… Deixa eu falar o seguinte. Já está no ar a página com todos os detalhes do evento Tribo Forte Ao Vivo 2018, com a listagem de todos os incríveis palestrantes confirmados até agora, o local e também a data do evento. Se você não viu ainda, você pode entrar em TriboForte.com.br e clicar em evento ao vivo lá no menu. Você pode também ver um videozinho lá… Onde você pode… Dar uma olhada como foi o evento do ano passado. Foi sensacional. Tem alguns minutinhos lá para você sentir a energia que foi. Os ingressos estão com preço de cair o queixo, realmente. Isso é porque esse é um evento para todos que querem melhorar suas vidas e corpos tendo acesso à melhor informação do momento sobre isso, sem contar toda a rede de contatos que você pode fazer lá… Pessoas que estão com o mesmo objetivo e também todas as novidades do mercado que você vai poder provar e ter acesso lá. É um evento 100% focado no nosso Brasil, o maior da América Latina nesse nicho. E se a gente for falar em low carb… Como me disse numa época… Sobre quando eu contei para ele… Pelos números esse evento pode ser o maior do mundo nessa área. Olha só que coisa. Fazendo história no Brasil. No entanto, a má notícia é que a venda de ingressos neste exato momento está fechada. No entanto, você pode entrar lá na página da TriboForte.com.br e deixar seu email lá. Se você entrar e ver que as vendas estão fechadas, deixa seu email que você vai ser avisado quando um novo lote de ingresso for colocado à venda. E esse evento é para dois tipos de pessoas. As pessoas normais do dia a dia, pessoas comuns que têm interesse em viver uma vida melhor, mais saudável, mais em forma… Se você quer emagrecer, quer aprender sobre jejum intermitente ou qualquer hábito que você tenha de dúvida… Como tornar mais prático no seu dia a dia esses hábitos corretos de boa forma e estilo de vida… Uma pessoa que tem interesse nisso. Você é convidado. Você precisa estar nesse evento. Esse evento é para você também. O segundo tipo de pessoa são os profissionais de saúde, sejam coaches, nutricionistas, médicos, preparados físicos… As pessoas vão absorver todo o conteúdo novo que a ciência vem trazendo para a gente… Se manter atualizado e também fazer contatos e conhecer as novidades do mercado para esses dois tipos de pessoa. Esse evento é perfeito para esses dois tipos de pessoas. Então, nós nos vemos nesse evento. Vai ser em setembro. Lembre-se: entre em TriboForte.com.br e clique em “Evento Ao Vivo” para ver todos os detalhes. E se não tiver ingressos à venda no momento, deixa seu email lá que você vai ser avisado quando um novo lote entrar em vendas. Tudo bem? Maravilha. Ótimo. Vamos lá, então. Pergunta da comunidade. Jaqueline Amorim pergunta: “Gente, alguém sabe de uma dieta para quem tem hipotireoidismo para que eu possa seguir? É muito difícil emagrecer, mesmo fazendo exercícios.” E ela põe dois smiles chorando na pergunta. Dr. Souto, a gente já comentou sobre esse assunto algumas vezes, mas será que tem algum caminho das pedras que a gente possa dar para as pessoas que estão nessa situação?

Dr. Souto: A primeira resposta que eu gostaria de dar é que não é uma dieta específica para quem tem hipotireoidismo, que na realidade seria a mesma coisa que perguntar… Tem uma dieta para quem tem alergia? Para quem tem asma? Na realidade, quando ela está nos perguntando com o objetivo de perda de peso, low carb segue sendo uma excelente opção. Ela ter hipotireoidismo ou não, não afeta isso. A questão de se o hipotireoidismo vai dificultar a perda de peso… Vai, se não estiver sendo tratado. Se ele estiver sendo tratado, não deverá haver esse prejuízo. Provavelmente um dos palestrantes convidados para o evento Tribo Forte deverá abordar esse assunto, eu imagino. Nem conversei com ele, mas sei que é um dos seus assuntos favoritos.

Rodrigo Polesso: Ele é bom nessa área.

Dr. Souto: O cara é bom, ele sabe. Às vezes o tratamento não é aquele tratamento tão simples que normalmente se faz para o hipotireoidismo tradicionalmente. Então, talvez o hipotireoidismo possa não estar adequadamente tratado. Uma vez tratado o hipotireoidismo com reposição hormonal, o tipo de dieta que essa pessoa vai escolher para perda de peso continua sendo o mesmo que ela escolheria se não tivesse o hipotireoidismo. Nós aqui temos um viés de sugerir uma dieta baseada em comida de verdade e com uma restrição de carboidratos para fazer com que o corpo queime gordura. Mas eu acho que a pergunta dela tem aquele viés de sempre de que as pessoas imaginam que uma dieta com pouco carboidrato  vai provocar hipotireoidismo. A gente já falou várias vezes… A gente sabe que entram ouvintes novos… Gente que não ouviu os episódios antigos. Então, só para reforçar. A causa mais comum de hipotireoidismo é a Tireoidite de Hashimoto. É uma doença autoimune. É uma doença autoimune. Você não vai causar Tireoidite de Hashimoto fazendo qualquer tipo de dieta, seja pirâmide alimentar, seja uma dieta low carb. O que pode acontecer é uma redução dos hormônios tireoideus pela restrição calórica em qualquer dieta de perda de peso. Como uma dieta very low carb, uma dieta cetogênica costuma ser muito eficiente… Às vezes uma ingestão calórica bem baixa, que a pessoa sente pouca fome… Às vezes acontecem essas alterações compensatórias dos hormônios tireoideus que voltarão ao normal quando a pessoa voltará a comer um pouco mais de calorias. Por fim existe os relatos… Existe pelo menos um artigo publicado que nós já comentamos num podcast anterior no qual as pessoas fizeram uma dieta anti-inflamatória, tipo uma dieta paleo… Com a retirada total de grãos, com a retirada de laticínios no caso daquela dieta específica… E houve uma redução bem significativa dos anticorpos antitireoide, sugerindo que uma dieta tipo paleo possa, inclusive, tratar a causa autoimune do hipotireoidismo da Tireoidite de Hashimoto. Por que eu digo sugerindo? Porque não era um ensaio clínico randomizado. Infelizmente aquele estudo não tinha esse desenho… Um grupo controle feito por sorteio para que nós pudéssemos comparar. Era um grupo que fez a dieta, um outro grupo que não fez, mas cada grupo escolheu o que queria fazer e isso introduz determinados vieses. Mas, que fique aqui registrado que pelo menos existe um artigo publicado que mostra que uma dieta anti-inflamatória no estilo paleo pode sim melhorar, inclusive, a Tireoidite de Hashimoto, se essa tireoidite não estiver avançada num ponto que já tenha destruído demais a tireoide. Mas se a tireoide já foi destruída por uma tireoidite autoimune, a pessoa vai ter que repor hormônios da tireoide e o tipo de estratégia de perda de peso que ela vai optar não depende dela ter problema na tireoide ou não. Low carb continua sendo uma boa estratégia, comia de verdade continua sendo uma boa estratégia.

Rodrigo Polesso: É difícil que uma dieta anti-inflamatória possa ser ruim para qualquer coisa. É o que a gente fala. Comida de verdade é anti-inflamatória. Se você tiver dúvida sobre qualquer assunto… Você que escuta a Tribo Forte aqui… Dúvida sobre qualquer assunto e quer saber se a gente já cobriu com um podcast ou outro, você pode entrar em EmagrecerDeVez.com e lá tem um campo de busca. Se você digitar, por exemplo, “hipotireoidismo”, ele vai procurar em todos os podcasts, em todas as transcrições. Então, você vai poder achar todos os podcasts onde foi citada a palavra “hipotireoidismo”. É uma fonte de pesquisa que você pode utilizar, por exemplo. Às vezes a gente mesmo mencionou alguma coisa no passado, mas não lembra. Eu de vez em quando vou lá pesquisar também. É uma maneira fácil. Acesse EmagrecerDeVez.com e clica na busca lá… Ele vai procurar em todos os podcasts. A gente já falou ou não.

Dr. Souto: Até porque embora a gente não coma muito carboidrato, a nossa memória até que é boa. Mas depois de 105 episódios, às vezes facilita ter um mecanismo de busca.

Rodrigo Polesso: Com certeza facilita. Maravilha, dica bastante bacana. Como você falou… Na Tribo Forte Ao Vivo deste ano vai ter um palestrante inédito na Tribo Forte, que é especialista nessa área de endocrinologia e também especialista nessa área de reposição hormonal.

Dr. Souto: Sabe muito. Não percam. Participem.

Rodrigo Polesso: Você nunca sabe o que vai encontrar quando você vai no evento. Tem pessoas especializadas em jejum, em dieta, em cozinhar, em endocrinologia, preparação física, em todos os níveis. O objetivo do evento é realmente ser bem completo para atingir todos os cantos. Todas as áreas do estilo de vida saudável que leva você ao seu peso ideal e mantenha você lá com vitalidade. É um evento para ser completo. Novamente, lembre-se: TriboForte.com.br. Clica em “Evento Ao Vivo” lá. Você precisa estar nesse evento já crescendo a cada ano. Ótimo, olha só. Gorduras. A gente quase não fala de gordura aqui, Dr. Souto. Quase nunca a gente menciona sobre gorduras. Tem um ensaio clínico randomizado recém-publicado no BMJ (British Medical Journal) que testou as diferenças no grupo no consumo de três tipos de gorduras. Felizmente gorduras boas, mas seria interessante se tivesse comparado uma gordura ruim também. Enfim, eles compararam gordura… Manteiga… Compararam o óleo de coco e o azeite de oliva. A diferença… Para vocês entenderem aí… Entre essas gorduras, em termos de gordura saturada e monoinsaturada, são o seguinte… O óleo de coco é 87% gordura saturada e 6% somente monoinsaturada. A manteiga é 51% gordura saturada e 21% mono. O azeite de oliva 14% gordura saturada e 73% mono. Eles dividiram um grupo de 96 pessoas de mais de 50 anos aleatoriamente em 3 grupos e consumiriam no mínimo 50 gramas e cada um desses tipos de gordura por 1 mês e depois analisaram os resultados. Eles iriam suplementar as dietas deles, normal, com 50 gramas a mais de um desses três tipos de gordura. Os resultados foram os seguintes. Em termos de HDL, que a gente sabe que é um marcador protetor… Baixo HDL é um marcador ruim… Marcador bom, na verdade, de risco cardíaco. Então, HDL alto é bom. O maior aumento no HDL foi no grupo do óleo de coco seguido pelo grupo do azeite de oliva e depois da manteiga. O LDL, colesterol “mau”… “Ruim”, que a gente fala… Ele aumentou um pouco somente no grupo da manteiga, enquanto ele caiu sensivelmente no grupo do óleo de coco e do azeite de oliva. E bônus… Não foi enfatizado pelo resumo do artigo, mas quando você vai olhar os detalhes você vê que o c-reactive protein que é um marcador inflamatório do corpo… Ele caiu significativamente somente no grupo do óleo de coco. Olha só… Os marcadores de inflamação no corpo caíram significativamente somente no grupo de óleo de coco. Em outras palavras… Praticamente não ouve diferença entre se consumir azeite de oliva e óleo de coco sendo que ambos têm diferenças drásticas no tipo de gordura que eles contêm. Um sendo praticamente só gordura saturada e o outro sendo 73% gordura monoinsaturada. Agora sabe coisas interessantes que você vê somente quando vai analisar o estudo integral… O grupo da manteiga foi o que menos aumentou seu consumo de gorduras. Ele adicionou somente 14 gramas. Era para adicionar 50. Ele adicionou somente 14 gramas. Enquanto o óleo de coco adicionou 29 e o azeite de oliva 28. Então, praticamente o dobro de mudança. Interessantemente, enquanto o consumo de proteínas se manteve o mesmo praticamente entre os grupos, o impacto no consumo de carboidratos aconteceu da mesma forma nos três grupos. Na mesma forma no seguinte… Sendo que o grupo da manteiga se manteve praticamente estável no consumo de carboidratos – mais de 200 gramas por dia. Enquanto o grupo de óleo de coco comeu 31 gramas a menos de carboidratos e o de azeite de oliva 55 gramas a menos, levando em consideração que todos os grupos consumiam mais de 200 gramas de carboidratos. O que a gente vê é o seguinte. Quanto mais eles adicionaram gordura na dieta… E o da manteiga foi o que adicionou menos… Mas eles reduziam a quantidade de carboidratos… E a gente vê que o da manteiga foi o que reduziu menos também. Esse é um detalhe que não está lá dentro. Eles tentam criminalizar a manteiga porquê… Olha a conclusão do estudo, apesar de ter visto que basicamente não teve diferença, e o óleo de coco diminui a inflamação, marcadores inflamatórios e também aumenta o HDL mais que os outros… E mantém o LDL praticamente estável como o azeite de oliva… A conclusão do estudo é a seguinte, pessoal… Acredite. Esses achados não alteram as recomendações dietéticas vigentes para reduzir a gordura saturada no geral.

Dr. Souto: Como é que é?

Rodrigo Polesso: Parece que não é o mesmo estudo, Dr. Souto. O que a gente tem que tirar disso?

Dr. Souto: Eu tenho muita coisa para comentar desse estudo. A primeira coisa é chamar atenção só para não perder o hábito… Dos nossos ouvintes… De que esse é um ensaio clínico randomizado com desfecho substituto… Ninguém aí está medindo se as pessoas estão enfartando, se elas estão morrendo, se elas estão tendo problemas e benefícios. É só exame de sangue. Mas é interessante por quê? Porque ano passado, 2017, vocês vão lembrar… A Associação Americana de Cardiologia fez um artigo basicamente para criticar a gordura saturada e mais especificamente o óleo de coco. Eles criticaram que o óleo de coco era uma gordura mais saturada do que as outras. E aí vem o ensaio clínico randomizado e mostra que o óleo de coco é tão benéfico quando azeite de oliva na dieta.

Rodrigo Polesso: Ou mais, na verdade.

Dr. Souto: Ou mais. Sendo que na realidade ele é a gordura natural mais saturada que existe. Na natureza não tem nada de gordura mais saturada do que o óleo de coco. Ou seja… A coisa tem um nível de complexidade maior do que só dizer “é saturada”, “é insaturada”. Por exemplo… A composição dos óleos varia muito nos tipos específicos de gordura saturada. Então, o ácido láurico que tem bastante no óleo de coco está pouco presente na manteiga. O ácido palmítico, o ácido mirístico… Todos eles são gorduras saturadas e eles têm efeitos distintos sobre LDL e HDL.

Rodrigo Polesso: Com certeza.

Dr. Souto: Então, simplesmente dizer “gordura saturada”, “gordura insaturada”… Isso é usar termos que são muito abrangentes e não entram nesses detalhes. O principal, como vocês estão vendo claramente nesse estudo não é se a gordura é mais saturada ou menos saturada… E sim – se é que isso é importante – o efeito dela sobre essas frações aí do LDL e do HDL. E se a gente acha que frações de LDL e HDL são importantes, o melhor nesse estudo, que é um ensaio clínico randomizado com 90 e tantas pessoas seria o óleo de coco. Veja bem. Eu não tenho nada a ver com o óleo de coco. Eu sempre brinco aqui. Eu não vendo óleo de coco. Não sou patrocinado por óleo de coco. Eu se quer uso óleo de coco na minha culinária porque eu não gosto muito do gosto de coco. Se vocês querem saber, eu costumo cozinhar com banha. Mas, para deixar claro, só porque o pessoal pega no pé… Só porque sociedades profissionais pegam no pé… É importante deixar claro que na ponta da faca ensaio clínico randomizado… O que dá o melhor perfil lipídico desses aí que foram testados… É justamente o mais saturado deles, que é o óleo de coco. Essa é a minha primeira observação. A segunda observação diz respeito à questão da manteiga. Na verdade não é exatamente novidade que a manteiga está associada a um perfil lipídico tradicionalmente tido como mais desfavorável. Inclusive, nós comentamos vários podcasts atrás… De repente podem procurar na busca do EmagrecerDeVez.com… Um estudo uma vez que mostrou que se nós pegarmos a gordura no leite com suas partículas intactas… Por exemplo, como ocorre no heavy cream, na nata… Que o efeito sobre o LDL é menor, menos pronunciado, do que quando essas partículas de gordura do leite são rompidas, como ocorre na fabricação da manteiga. Então, a manteiga até por esse detalhe… Da forma como estão empacotadas em pequenas micelas… As partículas de gordura… Ela tem um efeito mais pronunciado em termos de aumento de LDL do que seria explicado especificamente só pela composição de ácidos graxos. No entanto, eu repito. LDL mais alto ou mais baixo, HDL mais alto ou mais baixo é desfecho substituto. Vocês também devem lembrar que nós já falamos várias vezes aqui de um ensaio clínico randomizado publicado por Ramsden em 2016 no British Medical Journal no qual 4900 e poucos pacientes foram submetidos à uma dieta ou com manteiga ou com óleo de milho. E o grupo da manteiga teve colesterol mais alto do que o do óleo de milho. No entanto, o grupo da manteiga morreu mais e teve o dobro de enfartos verificados em necropsia do que o grupo de óleo de milho… Embora o grupo de óleo de milho… Desculpa! Eu falei errado. É o contrário. O grupo do óleo de milho teve o dobro de enfartos reconhecidos em necropsia do que o da manteiga, embora o grupo do óleo de milho tivesse o colesterol menor. Basicamente, o que esse estudo mostra é o seguinte. De fato a manteiga tende a aumentar mais seu LDL. Como eu acabei de dizer, baseado nesse ensaio clínico de Ramsden de 2016… Que era um ensaio clínico que tinha um desfecho concreto… Morte, enfarto… Isso provavelmente não é importante. Mas se ter uma relação LDL HDL favorável fosse importante, o seu cardiologista deveria recomendar óleo de coco.

Rodrigo Polesso: Pois é.

Dr. Souto: Não é incrível?

Rodrigo Polesso: É incrível sim. Acho que um ponto importante da gente enfatizar é essa questão de ser um mecanismo substituto. As pessoas ainda ligam o LDL com o risco cardíaco direto. A gente já falou isso várias vezes aqui, é um marcador bastante ruim. O HDL baixo é um marcador bem melhor do que um LDL alto por exemplo. A gente acaba voltando nessa história do LDL sempre. Quando a gente fala seja de manteiga ou qualquer coisa… Sempre do LDL, LDL… Mas a gente não sabe se isso é algo ruim de fato. O LDL que é um pouco mais alto em algumas pessoas… Tem facilidade para aumentar um pouco também.

Dr. Souto: Eu vou te dizer onde que eu uso essa informação da manteiga na minha prática de consultório. Quando algum paciente faz low carb, tem todos os benefícios que a gente já conhece… Perde peso, melhora da síndrome metabólica e no entanto tem uma disparada muito importante do LDL… Do colesterol. Tem pacientes que vão a 300 e muitos… 400 e poucos… E aí esses pacientes eu recomendo… Evite manteiga. Não cozinhe com manteiga nem com ghee. Dê preferência para azeite de oliva, para gorduras mais insaturadas e tal. São situações específicas onde esse conhecimento pode ser interessante. Eu acho que para a maioria das pessoas que não têm essas respostas extremas de colesterol, tanto faz. Mas, para mim, o ponto alto desse estudo, repito, é o seguinte. Se você realmente acredita que o principal é a relação LDL HDL, então você deveria preferir o óleo de coco, embora ele seja o mais saturado de todos. E aí vem a conclusão espetacular do estudo. Porque o estudo provou que o óleo de coco é melhor e conclusão é dizer que isso não muda o fato de que você não deve consumir gorduras saturadas.

Rodrigo Polesso: Será que eles leram o estudo que eles fizeram?

Dr. Souto: Eu já falei nisso em um outro estudo que nós falamos sobre esporte e corrida numa outra vez e vou dizer de novo aqui. Isso é o resultado do mecanismo de peer review (revisão dos pares). O sujeito fez o estudo e a conclusão deles original era o seguinte… Por incrível que pareça, embora o óleo de coco seja saturado… Os melhores resultados do perfil lipídico foram com óleo de coco. Aí o revisor diz assim, “Não dá para publicar isso aí. Isso aí nós não vamos publicar. Esquece.” Aí o cara revisa e diz assim, “Na realidade… O óleo de coco teve o melhor desempenho, mas ele foi um desempenho parecido com azeite de oliva e o azeite e oliva é melhor. Aí o cara diz, “Não. Não dá para publicar isso.” Aí o cara diz assim…

Rodrigo Polesso: “Manteiga aumentou um pouco o LDL.”

Dr. Souto: É. “O estudo mostra o que mostra, mas as diretrizes não devem mudar e continua proibido consumir gordura saturada.” É a única explicação para a conclusão ser tão desconexa em relação ao que o próprio estudo encontrou. O estudo encontrou uma coisa e a conclusão é basicamente oposta, porque ela é uma conclusão para agradar a ortodoxia e para que finalmente os autores conseguissem publicar o estudo, porque senão eles iam acabar sem conseguir publicar. Ou escreve uma bizarrice, ou não publica.

Rodrigo Polesso: Isso vale para lembrar novamente… A gente sempre fala do ceticismo inteligente… Não é porque é um estudo bonitinho escrito em inglês publicado num jornal respeitado que é um estudo bom, pessoal. A gente vê que erros bizarros como esse… Interpretações bizarras até mesmo dos leads do estudo acontecem nessas circunstâncias. Então, quando alguém vem para você justificando alguma coisa com um estudo… Se você não souber analisar o estudo e ter um senso crítico a respeito disso, você pode cair nessa armadilha aí… De ler a conclusão disso e começar a dizer que esse estudo provou o que a conclusão está dizendo, o que não tem nada a ver. Acho que a scientific illiteracy é um mal muito grande. Até mesmo quem trabalha com ciência tem muito o que lapidar seu conhecimento científico.

Dr. Souto: Demais. Na realidade a forma correta de ler um estudo é a gente ver os métodos, depois a gente vê os resultados… Vê a tabela 1, que descreve as populações que foram estudadas… Vê ali as tabelas e figuras subsequentes que colocam os resultados crus… Porque a discussão que vem depois e a conclusão que vem depois são opiniões. Essas são as opiniões dos autores e frequentemente, como é o caso evidente nesse estudo aqui… São opiniões que tiveram que ser modificadas, manipuladas para que o editor da revista… Para que os revisores do estudo topassem publicá-lo. E como um cientista publicar é a única forma de permanecer e progredir na carreira… O sujeito faz qualquer coisa para conseguir publicar aquilo ali, nem que ele tenha que colocar uma conclusão assim do tipo… Bom, o sujeito faz um estudo sobre vacas… Aí no final ele tenta publicar e o sujeito diz assim, “Não, só o seguinte… Vaca não é mamífero.” E o cara vai escrever… “Vacas não são mamíferos” na conclusão, porque ele prefere fazer isso do que não publicar.

Rodrigo Polesso: É, exatamente. O pessoal fica esperto com esse tipo de coisa. Antes de falar dos resultados incríveis que teve o pessoal que estava esperando na fila já de cirurgia bariátrica… Deixa eu quebrar o gelo aqui e falar sobre o caso de sucesso de hoje, que vem da Lu Decker. Ela fala o seguinte. Ela já segue o programa Código Emagrecer de Vez há um ano. Ela mandou para o espaço 14 quilos e muitas medidas segundo ela. Na foto do antes e depois… Ela está no peso ideal dela obviamente olhando essa foto. Quatorze quilos para ela era o que ela precisava perder mesmo para ficar no peso ideal. Ela escreveu para a gente na página do Facebook super feliz dizendo que agora ela consegue manter o peso ideal sem sofrimento. Essa é a grande sacada. A sempre fala em dieta… Não é dieta, é estilo de vida. É só estilo de vida que permite você manter os seus resultados para o resto da vida. Ela realmente fala isso de estilo de vida… Alimentação forte. Quero parabenizar ela pelos resultados e agradecer também por ter compartilhado com a gente. Ela está… A diferença muito grande mesmo. E depois de um ano ela está mantendo sem o menor problema esse peso tão bacana que ela atingiu. Então, isso é muito importante. Se você tem interesse em emagrecer e fazer a mesma coisa é só você entrar em CodigoEmagrecerDeVez.com.br e fazer parte do programa lá e aprender como você pode atingir resultados também espetaculares de emagrecimento, mas o importante é mantê-los depois. Maravilha. Dr. Souto, segundo tópico. Não estava nem incluso na pauta, mas foi recém postado. Dr. Souto mandou para mim e falou, “Olha só esse estudo, você viu?” Olha que bacana. Vamos cobrir também. Ele foi recém postado agora no jornal Obesity Surgery. É sobre dieta cetogênica e também pacientes que estavam agendados para bariátrica. Basicamente eles fizeram o seguinte… Tinham pacientes que iam fazer a cirurgia bariátrica. Obesos e etc… Eles resolveram antes do pessoal fazer essa cirurgia de fato, colocar eles numa intervenção, numa dieta cetogênica… Por 1 mês…

Dr. Souto: Explicar para o pessoal porquê. Esses pacientes muitas vezes são muito doentes. É gente com diabetes de difícil controle, é gente com dislipidemia grave e é gente com fígado gorduroso. Mas fígado gorduroso num nível que fica tão grande o tal do fígado, que o fígado acaba ocupando espaço e bloqueando a visão do cirurgião. O fígado fica crescido por cima do estômago, por cima do duodeno. Dificulta cirurgicamente. O lóbulo esquerdo do fígado que fica muito crescido, se fosse possível uma intervenção… Que nem consiga imaginar qual… Possa diminuir a gordura do fígado rapidamente… Seria interessante. Então, é nesse contexto que o pessoal resolveu botar estes pacientes que iam para a bariátrica não numa dieta qualquer, mas aquela que se sabe que é a melhor para a gordura no fígado e para síndrome metabólica e para diabetes. Uma cetogênica.

Rodrigo Polesso: Até para tornar a cirurgia mais fácil.

Dr. Souto: Mais fácil e mais segura. Mas o que eles descobriram aí?

Rodrigo Polesso: Então, conta para a gente o que eles descobriram aí fazendo um mês desse tipo de dieta antes de entrar na faca. O que aconteceu?

Dr. Souto: Então, eles fizeram uma dieta cetogênica e ouve uma diminuição do percentual de gordura corporal da faixa de 15% a 18%.

Rodrigo Polesso: Um mês, pessoal. Quatro semanas.

Dr. Souto: Diminuição da glicose, diminuição do LDL, diminuição do triglicerídeo e diminuição do tamanho do fígado. O tamanho do fígado… Deixa eu puxar aqui o estudo… Diminuiu na faixa de 30%, se não me engano. O lóbulo esquerdo do fígado teve uma redução de… Desculpa, 20%… 19,8% em apenas quatro semanas. Vocês imaginam um órgão sólido que é o fígado… Está tão cheio de gordura que encolha 20% do seu tamanho físico… De diminuição de esteatose numa dieta cetogênica, que é uma dieta de baixo carboidrato e alta gordura.

Rodrigo Polesso: Exato, exato.

Dr. Souto: Então, a pergunta é o seguinte. Já que essas pessoas tiveram essa resposta tão incrível, tão sensacional com uma dieta cetogênica, porque não continuar?

Rodrigo Polesso: Por que não continuar? Até porque eles mostraram que todo mundo aceitou muito bem… Conseguiu seguir muito bem e não teve nenhum efeito adverso.

Dr. Souto: É. Um detalhe fascinante é esse que o Rodrigo falou. Eram 27 pacientes ao todo e quantos conseguiram terminar a cetogênica? Todos. 100%. Então, quer dizer… Não é uma coisa difícil. Não é uma coisa que não dê para fazer. Tudo melhorou. E, no entanto, é evidente que se eles continuassem com a estratégia vários desses pacientes talvez pudessem escapar da bariátrica. Eu vejo a bariátrica para muita gente como uma alternativa que a pessoa faz porque o que ela tentou falhou. Mas o que ela tentou foi aquilo que estava destinado a falhar. Passar fome. Comer pãozinho integral, barrinha de três em três horas. Querer que uma pessoa com obesidade mórbida passe fome para o resto da vida e coma essas coisinhas de três em três horas pelo resto da vida… Obviamente é uma coisa ridícula. Ao mesmo tempo que a diabetes está comendo, a síndrome metabólica está comendo, o fígado desenvolvendo cirrose… Poxa vida… Com uma resposta absurda que a cetogênica provoca nessa situação aí em quatro semanas… Por que a gente não transfora essas quatro semanas em quatro meses ou quatro anos? Quanta gente não vai poder evitar de fazer uma cirurgia mutilante e que pode trazer consequências para o resto da vida? Ninguém está negando que alguns pacientes se beneficiam demais da cetogênica… Para alguns pode ser a solução mais correta… Mas se nós temos uma alternativa não-cirúrgica tão eficaz… E esse estudo aqui provou isso… Não seria ético… Correto… Oferecer isso como uma primeira opção? Vamos tentar fazer isso aqui porque nós estávamos tentando fazer uma coisa para ver se melhorávamos as condições dos nossos pacientes para nossa cirurgia e descobrimos que nós temos uma solução que pode evitar a cirurgia. então, nós vamos lhe propor primeiro fazer isso aqui. Poxa vida, quantos porcento… Não sei… Um terço, metade desses pacientes talvez evitassem a cirurgia completamente… Talvez mais.

Rodrigo Polesso: É. Tem outra coisa interessante sobre esse assunto também. Não sei se já falei antes, mas tem um seriado nos Estados Unidos chamado Six Hundred Pound Life. São pessoas com mais de 300 quilos… 300, 400 quilos. Eles falam a mesma coisa. Eles vão fazer a cirurgia bariátrica… É um programa que é sponsored… Financiado por um hospital que faz cirurgia bariátrica. Só que o seguinte… As pessoas com 400 quilos… Não conseguem nem andar muitas delas. Muitas delas não saem da cama há dois anos. O que acontece? O médico sempre pede para elas entrarem numa dieta antes de fazer cirurgia, para facilitar, diminuir os riscos. Essas pessoas tipicamente perdem coisas tipo 25 quilos em um mês… “Você perdeu 25 quilos em um mês. Muito bom. Agora no mês que vem você tem a meta de perder mais 25 quilos e depois a gente vem aqui e aprova você para a cirurgia.” A gente vê que as pessoas perdem muito… Dezenas de quilos… Fazendo essa dieta que eles sugerem que é uma dieta alta em proteína e, na verdade, baixa em gordura. Não é nem o melhor método de fazer. Mas as pessoas conseguem perder muito peso. O que acontece quando as pessoas conseguem aprovação para a cirurgia? Elas vêm perdendo 25 quilos no primeiro mês… 20 no segundo… Faz a cirurgia… Muitas vezes… Assisti muitos episódios desse negócio… Muitas vezes as pessoas param de perder peso. Elas param de perder peso depois da cirurgia. Veja só… Se elas continuassem naquela onda de perda de peso natural somente com intervenção dietética, elas poderiam potencialmente ter resultados melhores sem problemas de recuperação cirúrgica, complicações cirúrgicas, nada. Somente com essa intervenção. É mais uma coisa empírica para corroborar esse estudo.

Dr. Souto: É. É muito comum a gente ouvir o pessoal citando estudos que comparam cirurgia bariátrica com braço de intervenção de estilo de vida… Com dieta e exercício. Só que o grupo de intervenção de estilo de vida é a dieta podre… Da pirâmide alimentar. Então, quer dizer, aí, meu velho, eu comprar qualquer coisa… Mas qualquer coisa… Será melhor. É aquilo que a gente sempre fala aqui. Eu gostaria muito de ver… Mas muito de ver… Um ensaio clínico randomizado comparando bariátrica com uma dieta tipo do Virta Health. É uma cetogênica com um baita suporte… Com acompanhamento online semanal por nutricionistas… Com grupos de apoio… E ver, daí sim, uma comparação de duas intervenções poderosas. Eu não duvido que o grupo da bariátrica perdesse mais peso. Mas eu gostaria de ver depois medidas de qualidade de vida e medidas de deficiências nutricionais.

Rodrigo Polesso: Inclusive deficiências nutricionais. Esse estudo que a gente falou aqui mostra que todos tiveram melhoras justamente nisso aí… Em quão nutridos eles estavam… Que é outro ponto positivo.

Dr. Souto: É muito interessante isso que o Rodrigo falou. Agora estão falando desse estudo que nós estávamos comentando, que o pessoal fez cetogênica pré bariátrica e o pessoal perdeu peso fazendo cetogênica e ficou melhor nutrido para a cirurgia. Como é que a gente perde peso e fica melhor nutrido? Porque a gente come uma dieta nutricionalmente mais densa. Vocês entenderam? Não é uma questão de comer mais calorias. É de comer mais nutrição. E uma dieta rica em peixes, aves, carnes, ovos e vegetais é a coisa mais nutricionalmente densa que você pode comer. E tirar farinha, e tirar pão, e tirar açúcar da dieta só aumenta a densidade nutricional da dieta. Porque o que vai tomar o lugar dessas coisas que são basicamente glicose, o que vai tomar o lugar dessas coisas são nutrientes.

Rodrigo Polesso: É! Perfeito! Exatamente! E falando em nutrientes, falando em comida, vamos ver o que você saboreou no almoço aí. Eu quero saber se você foi influenciado e resolveu comer um fígado no óleo de coco.

Dr. Souto: Não, não foi dessa vez. Na realidade eu comi frango, ovos fritos, couve refogada e brócolis que foi empanado em ovo.

Rodrigo Polesso: Nossa, mas, de novo… não foi você que fez, não é?

Dr. Souto: É claro que não!

Rodrigo Polesso: Porque normalmente é o bifinho… é saladinha… Isso sim tem a cara do Souto. Agora, brócolis empanado no ovo não tem cara do Souto, não.

Dr. Souto: É, mas se bem que vamos combinar que não é difícil, não é? Pega o brócolis, rola no ovo e bota na chapa.

Rodrigo Polesso: Sim, mas é aquele trabalhinho extra, não é?

Dr. Souto: É, aquele trabalhinho extra, sabe como é… o almoço é curto.

Rodrigo Polesso: Eu falei de brincadeira porque ontem eu fiz um… ontem eu comi um fígado de galinha que eu falo combustível de avião, alta octanagem, então coloquei o videozinho no Instagram e marquei o Souto. Porque o Souto tem essa questão que ele não gosta muito de fígado, não gosta muito de óleo de coco… Olha só, não lembro se a gente falou de mimados nesse podcast, dr. Souto. Você lembra se a gente falou ou não?

Dr. Souto: Veja bem, eu não estou dizendo que fígado não é saudável, mas se eu tiver que comer, eu prefiro um patê. Óleo de coco é um negócio que eu acho que combina mais com peixe e frutos do mar (para o meu paladar). Existe o óleo de coco mais refinadinho, que tem menos gosto. Mas aquele que tem um gosto forte de coco… Não sei, talvez seja pela minha criação gaúcha, mas eu acho que bife não pode ter gosto de coco.

Rodrigo Polesso: Está certo. É questão de preferência. Fazer o quê? Eu tenho postado para o pessoal o que eu tenho feito… pratos de comida também, assim como o dr. Souto também posta. Se você quer seguir meu perfil pessoal no Instagram é @rodrigopolesso. Eu posto às vezes o buffet de resto que eu tenho de alimentação forte aqui, ou fígado de galinha, patê de fígado… O que tiver, o que eu estiver fazendo eu posto lá. Então, sinta-se à vontade.

Dr. Souto: Então, já que tu fez propaganda, o meu é @jcsouto.

Rodrigo Polesso: Com certeza! O Souto posta mais! Posta mais ainda comida do que eu posto.

Dr. Souto: Eu estou precisando aumentar em 70 mil seguidores para ficar um número redondo.

Rodrigo Polesso: Para ficar…! Então é isso aí! Maravilha! Então, pessoal, não falta gente para vocês seguirem para se inspirarem aí nesse estilo de vida. E eu acredito que quanto mais pessoas vocês sigam que sigam esse estilo de vida, mais vocês serão naturalmente, subliminarmente influenciados a fazer o mesmo. Porque quando você abre o teu Instagram você vê fotos de pratos saudáveis, estilo de vida saudável e você acaba se influenciando com isso. Agora, se você tem o oposto, você acaba sendo influenciado também. Então sigam nós dois lá: @jcsouto e também @rodrigopolesso e você já tem duas pessoas, e também você vai descobrir outras sensacionais com o tempo. Mas polua positivamente o seu Instagram. O Instagram pode ser positivo nesse sentido de influência positiva de alimentação e estilo de vida. Beleza, dr. Souto! Acho que a gente fez esse episódio recheado e espero ter sido útil para você. Lembrem-se, evento em setembro. Você precisa estar lá nesse evento em setembro. Vai ser um acontecimento incrível! Então entre lá TriboForte.com.br e clique em eventos ao vivo. Se não tiver ingressos na hora que você entrar para vender, você entra lá e coloca o seu e-mail que você vai ser avisado. Novamente, prepare-se para cair o queixo porque esse evento está acessível a todo mundo, pessoal. TriboForte.com.br e clique em evento ao vivo. Obrigado, dr. Souto por mais esse episódio, a gente se fala com certeza na próxima terça-feira.

Dr. Souto: Beleza! Obrigado e até lá!

Fonte: https://emagrecerdevez.com
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