Bem vindo(a) hoje a mais um episódio do podcast oficial da Tribo Forte!
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Neste podcast:
- Falaremos muito sobre a carne;
- Espécie de ataque a esses alimentos;
- E mais;
Escute e passe adiante!!
Saúde é importante!
OBS: O podcast está disponível no iTunes, no Spotify e também no emagrecerdevez.com e triboforte.com.br
#triboforte #alimentacaoforte #codigoemagrecerdevez #emagrecerdevez
Ouça o Episódio De Hoje:
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Caso de Sucesso do Dia
Referências
Matéria Sobre Carne que Saiu no G1
Transcrição do Episódio
Rodrigo Polesso: Buenas, buenas, buenas! Bem-vindo aqui ao episódio
de número 162 do seu podcast semanal da Tribo Forte. A sua dose de estilo de
vida saudável e alimentação, tudo baseado em evidência. Bem-vindo a mais este
episódio. Hoje a vai gente vai começar a falar sobre carne, carne, carne.
Depois vai ter uma rodadinha de perguntas e respostas também da comunidade. Vai
ser bem bacana. Um lembrete rápido aqui… Quero sempre lembrar para enfatizar
isso aí. Se você quer ter acesso a uma compilação bacana para se introduzir
nesse estilo de vida saudável baseado em evidência, eu sugiro que você adquira
o meu novo livro chamado Este Não É Mais Um Livro de Dieta. Você pode adquirir
no formato Kindle, no formato eletrônico… Também no Google Books ou na Amazon…
Ou formato físico, receber em casa o livro também. É só você adquirir na
Amazon. Ou também você pode ir na livraria que você preferir. Tem nas várias
livrarias, nas principais livrarias do Brasil. Está disponível. Se você não
mora no Brasil, a opção Kindle é uma ótima opção, ou a opção do Google Books. E
tem outras versões digitais que você pode achar na internet. O título novamente
é Este Não É Mais Um Livro de Dieta. Ele está ajudando bastante gente. Estou
ganhando um feedback bem legal. E se você tem interesse nisso, eu aconselho
fortemente que você pegue o seu também. Depois posta nas mídias sociais e me tagueia para eu ver a foto, tudo bem?
Maravilha. Dr. Souto, bem-vindo ao show de hoje. Tudo bem?
Dr. Souto: Tudo. Bom dia, Rodrigo. Bom dia aos ouvintes.
Rodrigo Polesso: É isso. Olha só. Tem umas perguntas que a gente
vai tentar ajudar aqui, mas antes eu tinha anotado para a gente falar sobre um
tema muito bacana que eu sou que nós dois somos fãs, que é carne. Bom, vou
fazer uma introduçãozinha aqui. Se tem um alimento na face da Terra que reúne
em si todos os macronutrientes e micronutrientes essenciais ao corpo humano,
este é a carne. Por isso, eu sou fã, como eu falei, de carteirinha. Até
vitamina C… Para os incrédulos aí… A carne tem. Notoriamente no fígado, mas
também na carne normal, apesar dos bancos de dados nutricionais não listarem
porque muitas vezes não é medido isso. A humanidade sempre soube disso, na
verdade… do poder das carnes. Quando eu falo “carne”, são todas as carnes.
Por milhares e milhares de anos a gente vem consumindo esse alimento. Só que a
agora a gente tem uma espécie de ataque a esse alimento… “Agora”
que eu digo, nos últimos anos, nas últimas décadas. Uma onda também, pró
vegetarianismo… E pior, pró veganismo. Bem como até intervenções do governo
nessa questão alimentar, como a gente viu em Nova Iorque no caso das crianças e
também coisas semelhantes acontecendo no Brasil. E é um ataque que está
ameaçando a saúde e bem-estar de bilhões de pessoas no mundo que correm o risco
dessa coisa virar uma onda. Bom… Deixe-me falar sobre uma matéria que saiu no
G1 no final agora do mês passado. Ela diz o seguinte. “Muitas pessoas têm
prometido diminuir o consumo de carne – ou cortá-la completamente de sua dieta
-, seja para ser mais saudáveis (não), reduzir o impacto no meio ambiente
(não), prezar pelo bem-estar dos animais ou uma combinação dessas coisas. A
tendência se deve em parte a iniciativas como a Segundas Sem Carne, em que
adeptos passam o primeiro dia útil da semana sem comer este alimento, e a
Veganuary, que incentiva ficar um mês assim (em janeiro no caos).” Ai meu
Deus. Ok. “Ao mesmo tempo, diversos documentários e defensores do
veganismo vêm destacando os possíveis benefícios de comer menos carne.” Eu
estou lendo o que está escrito no artigo, tá, pessoal? “Quando comparamos
o consumo em diferentes países, vemos que, tipicamente, quanto mais rico, mais
carne é consumida.” Nesse ponto eu parei para pensar… Exato! Nós todos
queremos carne, desde sempre. Antigamente foram os legumes e carboidratos no
geral. Era o que a gente comia quando não tinha carne o suficiente. Carne é
cara, é escassa e tem dente. Então, não é tão fácil assim. Agora, continuando o
artigo. “Em 2013, de acordo com os últimos dados disponíveis, os Estados
Unidos e a Austrália lideravam o ranking global de consumo anual de carne.
Juntamente com a Nova Zelândia e a Argentina, os dois países ultrapassaram a
marca de mais de 100 kg por pessoa por ano, o equivalente a cerca de 50 frangos
ou metade de um boi. Altos níveis de consumo de carne podem ser vistos em todo
o Ocidente, e, na maioria dos países da Europa Ocidental, o consumo é de 80 a
90 kg por pessoa por ano. No outro extremo do espectro, em muitos dos países
mais pobres do mundo, come-se pouca carne. O etíope médio, por exemplo, consome
apenas 7 kg, os ruandeses, 8 kg, e os nigerianos, 9 kg. Trata-se de um patamar
dez vezes menor que o da média europeia. A Índia é o país que menos come carne
com 4 quilos apenas por pessoa. Dados recentes do Departamento de Agricultura
dos Estados Unidos indicam que o consumo de carne per capita aumentou nos
últimos anos.” Graças a Deus. Aleluia. “Embora possamos pensar que a
carne está se tornando menos popular, o consumo americano em 2018 esteve próximo
de seu pico em décadas.” Mais uma salva de palmas. Que maravilha.
Continuando. “É um quadro semelhante ao da União Europeia.” Mais uma
boa notícia. “Mas em muitas nações, o consumo de carne vai muito além dos
benefícios nutricionais básicos. Na verdade, pode ser um risco para a saúde.
Estudos associam o consumo excessivo de carne vermelha e processada ao aumento
do risco de doenças cardíacas, derrame e certos tipos de câncer.” Bom,
novamente… A gente acabou de falar de uma agenda pró vegetarianismo, pró veganismo
e nesse artigo eles estão claramente questionando, falando que as pessoas estão
prometendo cortar carne, mas continuam aumentando o consumo de carne no mundo
também. E eles colocam esse medo nas pessoas com esses estudos associativos que
a gente sempre fala aqui que tentam criminalizar, botar medo na coitadinha da carne.
Mas eu não sabia… Quer dizer, sabia… Que está aumentando o consumo de
carne. Em países mais desenvolvidos as pessoas comem mais carne porque elas
conseguem comprar mais e não é novidade para mim nem para ninguém eu acho que
na África, nos países mais pobres, o consumo de carne é muito inferior. E com
certeza não é porque eles não gostam no sabor, é porque é caro, é porque é mais
difícil, porque é mais escasso. Dr. Souto, está aí mais uma péssima informação
que foi vista provavelmente por milhares de brasileiros.
Dr. Souto: Eu estava ouvindo o que você
estava dizendo e estava me lembrando de algumas coisas interessantes porque eu
sempre acho que a gente deve aproveitar esse tipo de coisa para tentar tirar
alguma coisa boa. Como é que a gente vai fazer o nosso ouvinte desenvolver o
seu pensamento crítico, o seu senso crítico? Então, vamos pensar, pessoal.
Ruanda. Vocês acham que a incidência de doença cardiovascular, câncer e
Alzheimer é maior em Ruanda ou na Califórnia? Eu respondo para vocês. A
incidência dessas coisas… Doença cardiovascular, câncer e Alzheimer é muito
maior na Califórnia. Por quê? Porque as causas de morte e as causas de doença
se alternam. A gente não é imortal. Então, se a pessoa deixa de morrer de fome,
se a pessoa deixa de morrer de diarreia, se a pessoa deixa de morrer de
malária, ela começa ter uma chance, um risco maior de morrer do coração ou de
morrer de diabetes. Ou de desenvolver Alzheimer. Então, por exemplo… Nós
poderíamos colocar que uma boa forma de combater síndrome metabólica, diabetes,
doença cardíaca e Alzheimer é ir morar em Ruanda e ter as condições
socioeconômicas de Ruanda. Claro, qual é a brincadeira que estou fazendo aqui?
O consumo de carne é um marcador de afluência, de renda. Então, o que nós vemos
é, como o Rodrigo bem colocou… Ele é um desejo, uma coisa que as pessoas
almejam durante a evolução da espécie humana. Mas é uma coisa mais difícil de
obter. São calorias mais caras. São nutricionalmente mais densas. E a gente
passa a ver uma correlação entre o consumo de carne e afluência. Isso vem
ocorrendo no mundo todo, exceto depois que começou a surgir essa tendência mais
moderna, essa moda mais moderna do vegetarianismo e do veganismo éticos, por questão de
sofrimento animal e tal. Então, nós passamos a ter a associação entre consumir
menos carne, consumir uma dieta vegetariana também como afluência em lugares
como a Califórnia. E o que eu estou querendo dizer com tudo isso é que existe…
A associação que está por trás desses estilos de vida, de comer isso ou comer
aquilo… Tem muito mais a ver com a condição socioeconômica das pessoas do que
com o efeito biológico de determinado alimento. Não sei se vocês me entendem.
Então, eu vou dar um exemplo que é real. Houve mais de um estudo mostrando que
de todos os números que a gente pode extrair do indivíduo… Colesterol,
glicose, circunferência abdominal… O número que mais impacta na saúde, na
mortalidade é o CEP, é o Zip Code. Ou seja, você morar numa zona boa, num local
que tem alta renda per capita é um determinante maior da sua saúde e da sua
chance de adoecer do que se seu colesterol é mais alto ou mais baixo. Porque,
obviamente, juntamente com esse CEP vem nível educacional, vem renda, vem plano
de saúde, vem acesso aos melhores tipos de alimentos, as oportunidades de
atividade física ao ar livre.
Então, é óbvio que determinados estilos alimentares vão de mãos dadas com o CEP
da pessoa. Então, o que me impressiona, digamos assim, é que muitas pessoas que
são tão críticas quando estão falando sobre sociologia… Sobre as diferentes
influências que existem em questões socioeconômicas e sociológicas… Quando
chegam na alimentação, parece que conseguem ver só carne, colesterol… Está
certo? Então, concordo plenamente, Rodrigo, que a gente na realidade vê é…
Sociedades que tinham um nível de pobreza muito grande à medida que vão
adquirindo um nível de afluência maior, elas passam a ter um consumo maior de
carne que é o quê? Um marcador justamente da evolução em direção a uma renda
maior naquela sociedade. E aí, claro, você vê uma população que começa a ter
uma expectativa de vida maior, viver mais, começa a morrer menos de diarreia,
começa a morrer menos de malária. É evidente que essas pessoas vão morrer mais
do coração e de câncer. Mas não é porque elas estão comendo carne, é porque
elas estão melhorando a condição de vida delas, paradoxal que seja.
Rodrigo Polesso: Exatamente. Esse ponto que as pessoas precisam
entender… Justamente o que você falou… Da causa e efeito.
Dr. Souto: Exatamente. E isso não é nenhum super insight que eu estou tendo agora em
2019. Lá quando o Ancel Keys publicou o primeiro estudo observacional dele…
Aquele estudo dos seis países nos anos… Acho que final dos anos 50… Tiveram
dois autores, dois estatísticos com nomes impronunciáveis que publicaram uma
crítica daquilo e parte da crítica deles era dizer… Olha, tudo bem… Ele
mostrou que a gordura estava associada com mortalidade cardiovascular. Mas se nós
formos ver, o número de televisões per capita também está associado com
mortalidade cardiovascular. E comer televisão dá doença no coração? As pessoas
não comem TV. Na realidade, o que a televisão per capita era naquela época?
Hoje em dia todo mundo em televisão, mas naquela época televisão per capita era
um marcador de renda, assim como se nós fôssemos comparar Ruanda com um país da
Europa… No país da Europa se come muito mais carne per capita do que em
Ruanda. Comer carne per capita é um marcador de renda. Comer 7 quilos apenas de
carne per capita por ano… Não é porque eles não gostam de carne em Ruanda,
pessoal. É porque eles são extremamente pobres. E porque eles são extremamente
pobres, eles não têm a chance de morrer do coração. Morrer do coração é um
privilégio.
Rodrigo Polesso: Fora de contexto iam achar que você é maluco.
Dr. Souto: Morrer do coração é um privilégio. Significa que você
escapou da fome, escapou dos parasitas, escapou da malária, escapou da diarreia,
da cólera, escapou da morte violenta por gangues rivais, por guerras tribais…
E aí você teve a chance de morrer do coração. Porque as pessoas não são
imortais. De alguma coisa elas vão morrer. Então, quando a gente vê um aumento
proporcional numa sociedade da morte que caracteriza a idade avançada…
Câncer, Alzheimer, diabetes… O que nós estamos vendo é uma mudança do ponto
de vista demográfico. Então, paradoxalmente, muitas vezes isso significa um
avanço socioeconômico de uma sociedade. Claro, é diferente da situação dos
Estados Unidos hoje, que é um país que já é um país rico há muitas e muitas
décadas e que está vendo ainda assim um avanço dessas doenças e um declínio da
expectativa de vida. Bom, aí é porque eles estão adoecendo agora como
consequência justamente do consumo do que não deveriam consumir em termos
alimentares, e não é carne, pessoal.
Rodrigo Polesso: E não é carne. Vale enfatizar isso. A carne eu
acho que está salvando as pessoas. Bom… Esse é o nosso papo de carne,
pessoal. Coma carne. É a coisa mais nutritiva que você pode ter e nós somos
naturalmente atraídos a esse alimento, tanto que veganos estão o tempo inteiro
tentando imitar alimentos… Tentando imitar o hambúrguer até com suquinho de
beterraba para parecer um sangue… Imitar carne de soja, salsicha. Tudo
tentando imitar esses alimentos que nós somos naturalmente atraídos. Antes de
fazer a primeira pergunta aqui, deixa eu contar para vocês o caso de sucesso de
hoje. Quem mandou foi o Gabriel Pena. Ele fala: “Me pesei hoje após 1
semana no Desafio 30 Dias e perdi 4,8 quilos. Estou muito feliz com o
resultado.” Parabéns ao Gabriel Pena. Coloquei esse testemunho para
mostrar como algumas alterações na sua alimentação podem rapidamente em muitas
pessoas gerar grande benefício, grandes mudanças em extremo curto período de
tempo. Em uma semana ele perdeu 4,8 quilos. Claro que teve água com isso e tudo
mais. Mas como que o metabolismo reage quando você corrige a alimentação…
Dependo da sua situação e da sua alimentação antes.
Dr. Souto: Alguém vai dizer, Rodrigo… “Ah, mas isso aí não
foi tudo gordura.” Sim, claro que não foi tudo gordura, mas e aí? Se a
pessoa tem tanta retenção de líquido assim, não significa uma mudança positiva
quando a pessoa começa a melhorar e perde tudo isso?
Rodrigo Polesso: Exatamente. Exatamente. Aliás, a mudança da pessoa
enxugar esse líquido dá uma diferença bem boa na sua cintura também. Você vai
notar. E como você se sente. Então, é super mega positivo essa perda de água,
com certeza. E o Gabriel Pena, então, fica de parabéns. Se você quer seguir
passo a passo… Se você gosta de uma coisa passo a passo para aplicar tudo
isso, entra em CodigoEmagrecerDeVez.com.br e veja a apresentação lá dentro.
Vamos lá… A primeira pergunta aqui… O nome que ele colocou é Hills Pró. Não
sei se é o nome dele ou não no perfil, mas ele falou… Essa é uma pergunta
comum também. “Posso beber água durante as refeições? Se sim, qual a
quantidade? Obrigado e parabéns pelo canal.” De novo… Aquela necessidade
do pessoal querer coisas exatas. Tem que tomar assim… 1,5 copo e 3 colheres
de sopa de água durante as refeições. Mas vamos tirar essa questão de
quantidade… A gente se repete aqui que toma quanto quiser normalmente. Mas
essa questão de beber água durante as refeições… Vai diluir o ácido do estômago?
Vai ser prejudicial? Tem que tomar depois? Tem que tomar antes? Dr. Souto… O
que a gente diz de modo geral para esse pessoal?
Dr. Souto: Vou começar com a resposta curta. A resposta curta é:
Pode. Pode tomar o quanto quiser a hora que quiser.
Rodrigo Polesso: Se não pudesse ia doer muito o estômago, se fosse
uma coisa ruim para o organismo.
Dr. Souto: Se fosse uma coisa problemática, o que ia acontecer?
Aqueles antepassados nossos que sentiam uma extrema dor e desconforto quando
fizessem isso iam ser os que iam deixar mais descendentes. E depois de alguns
milhares de anos todo mundo ia ter uma dor horrível se bebesse água durante a
refeição porque isso evitaria as catástrofes relacionadas a isso. Mas a
resposta mais longa é a seguinte. Sim, eu sei da onde vem isso. São teorias de
mecanismos de que aí você vai diluir o suco gástrico e com isso vai digerir
pior e tal. Pessoal, olha que coisa interessante. Nos vários seguintes do trato
digestivo do ser humano, tem vários que dá para tirar fora e não tem maior
consequência. Agora tem um que não dá para tirar. Não dá para tirar um pedação
do intestino delgado fora porque o intestino delgado é absolutamente
fundamental. Ele é o principal local da absorção dos nossos nutrientes. O
estômago cumpre uma função mais de armazenamento do que de digestão. Tanto é
verdade que em cirurgias bariátricas praticamente se elimina a maior parte do
estômago e as pessoas continuam vivas muito bem, obrigado. Em cirurgia de
câncer de estômago se tira o estômago inteiro fora do indivíduo e anastomosa
direto lá intestino com esôfago e vai bem. O cólon a despeito de ser o local
onde tem toda nossa flora intestinal tem um monte de gente, inclusive vários
que estão nos escutando aqui que já tirara o cólon inteirinho fora e estão muito
bem, obrigado. Agora, se eu tirar o intestino delgado inteiro de uma pessoa, é
incompatível com a vida. Então, a função principal do nosso estômago… Sim, é
começar a digestão das proteínas, mas muito é esterilizar a comida com ácido.
E, talvez, eu diria, é liberar o conteúdo alimentar aos pouquinhos no duodeno,
no intestino delgado.
Rodrigo Polesso: Temporizar.
Dr. Souto: Porque aí a gente pode… Como era a situação do ser
humano no paleolítico… Daqui a pouco achava uma carcaça no meio da savana… Uma
carcaça de um bicho que tinha sido morto por um leão e aí tinha que pegar e
comer super rápido, enquanto dava tempo. Então, a gente não tem como botar tudo
aquilo no intestino ao mesmo tempo. Então, o estômago enche daquilo tudo que a
pessoa come e vai liberando aos pouquinhos para o intestino. Então, essa é a
principal função do nosso estômago de modo que se eu tomar água mais ou menos
durante, depois ou antes fica à gosto do freguês. Eu acho que obviamente poderá
haver exceções que não precisa de um médico ou de um nutricionista para dizer
para a pessoa. Se a pessoa diz assim… Olha só, quando eu tomo líquido durante a
refeição, eu me sinto estufado, me sinto mal. Bom, então não toma. Ou se a
pessoa diz assim… Olha, pelo contrário, eu preciso tomar uma aguinha durante a
refeição senão não desce direito aquela comida. Parece que fica com a garganta
seca. Bom, então toma. Seguir as sensações é uma coisa bem boa.
Rodrigo Polesso: E o trânsito da água é muito rápido não fica lá um
balão de água no estômago também. A água que você toma.
Dr. Souto: Exatamente. Exatamente. Também existe um equilíbrio
osmótico. Se a gente come um alimento mais seco, o estômago vai diluir ele
secretando mais suco gástrico. Se a gente toma um alimento mais molhado, a
pressão osmótica dentro do intestino já não é tão grande, a quantidade de
líquido que o estômago vai botar lá não é tão grande. Ao fim, cabe equilíbrio a
tudo do ponto de vista osmótico.
Rodrigo Polesso: Então, é basicamente seguir o que a gente sempre
vem seguindo há milhões de anos, que é à vontade.
Dr. Souto: Isso. Siga o seu coração.
Rodrigo Polesso: Siga o coração, isso aí. A próxima pergunta vem a
Kelly de Menezes. Ela pergunta… Bom, essa pergunta… A gente poderia falar
palestras sobre isso, mas vamos tentar falar de uma forma geral, pelo menos
sobre os principais pontos. Ela fala: “Sou diabética. Posso fazer jejum
intermitente?” Eu só vou dizer uma coisa que eu sempre repito. A gente
acha que o jejum intermitente… Quando descobre isso… Que é a solução para tudo.
Eu sempre falo da questão no Código Emagrecer de Vez que são três pilares…
Alimentação forte, densidade nutricional e só o terceiro… Não o primeiro, não o
segundo, só o terceiro que é opcional é o jejum intermitente. As pessoas veem
isso e falam: “Nossa, que legal! Posso começar a fazer isso amanhã.”
Aí acham que essa é a saída para tudo. É opcional. E para uma pessoa que está
diabética… Isso é uma bandeira vermelha que precisa ser solucionada muito antes
de qualquer outra coisa que você quer tentar. Isso a gente sabe que uma
correção na alimentação pode ajudar. Então, muito cuidado. Muito cuidado.
Nesses casos, pelo amor de Deus, tem que ter acompanhamento de uma pessoa
competente do seu lado, principalmente se você está tomando medicação. Não dá
para brincar. Não dá para pular os passos, colocar a carroça na frente dos
burros. Não dá. Regularizar primeiro a regularização da sua dieta alimentar,
aplicando uma alimentação forte que seja, como a gente fala por aqui…
Regularizar seu organismo antes de pensar em colocar seu organismo num
protocolo de jejum intermitente por exemplo. Isso não quer dizer que todas as
pessoas precisam seguir isso. Tem pessoas que se dão bem, como a gente sabe,
quando bem supervisionadas. Mas só um alerta para a galera que descobre essa
questão de jejum intermitente. Tem gente que tenta propagar essas informações.
Cuidado. Cuidado. Essa não deve ser a prioridade, principalmente se você é
diabético. Dr. Souto, dá o seu alerta médico aí.
Dr. Souto: Vamos colocar assim… Talvez a pergunta seja porque a
orientação tradicional dos nutricionistas é que o diabético deve comer mais
seguido ainda. Ele deve comer a cada 2 horas… Para evitar a hipoglicemia… O que
é um troço paradoxal, porque diabetes… O problema do diabetes é hiperglicemia.
“Mas diabético de hipoglicemia”. Sabe por que o diabético tem
hipoglicemia? Não é por causa da doença. É por causa da medicação.
Rodrigo Polesso: Exatamente.
Dr. Souto: Existem alguns medicamentos que provocam hipoglicemia no
diabetes. A insulina, obviamente, se a pessoa injeta insulina… As sufoneuréias,
que é uma classe de medicamentos que pode provocar hipoglicemia. E existem
também os inibidores da SLGT2 que na realidade são aqueles que produzem a
eliminação de glicose na urina… que eles não vão necessariamente provocar
hipoglicemia, mas num jejum prolongado podem produzir cetoacidose em diabetes
tipo 2. Então, o diabético que está usando essas medicações não deveria fazer
nem jejum prolongado e nem mesmo uma dieta cetogênica sem tem o acompanhamento
médico. Por quê? Não porque uma low carb ou porque o jejum intermitente sejam
perigosos, mas como eu sempre digo… É porque são eficazes demais. Então, você
precisa, na realidade, se faz o uso de insulina já fazer uma redução drástica
na quantidade de insulina no primeiro dia de low carb. Se faz o uso de
determinados medicamentos, eles já precisam às vezes serem suspensos no
primeiro dia de low carb. Então, isso aí deve ser feito com acompanhamento
médico. Agora, com o devido acompanhamento… Tanto low carb quanto jejum intermitente
são ferramentas sensacionais para o manejo do diabetes inclusive para colocar
em remissão o diabete tipo 2. O Jason Fung que nós já falamos dele aqui algumas
vezes… O sujeito que escreveu o livro sobre jejum e tal… Ele publicou relatos
de caso em literatura peer review de
remissão de pacientes diabéticos com jejum intermitente. Então, é uma
ferramenta sensacional. Eu concordo 100% com o que o Rodrigo disse que eu
começaria com a melhora da qualidade da alimentação, com alimentação forte, com
low carb… O que inclusive diminui a fome e facilita o jejum. E o jejum entra
como uma ferramenta adicional. Ele pode e deve ser utilizado por diabéticos que
têm um acompanhamento profissional para ajudar no manejo dos remédios.
Rodrigo Polesso: Exato. Você falou do Jason Fung… Ele é muito
proponente da questão do jejum intermitente, mas para muitos casos de
diabéticos ele é fã do jejum permanente. Coloca a pessoa por 2 semanas num
jejum super supervisionado, super controlado e consegue resultados muito bons
assim dependendo da pessoa ser uma pessoa propensa a esse tipo de tratamento.
Mas, enfim… É como você falou. Acho que para a gente fechar o ponto principal é
entender que tanto uma alimentação forte mais low carb, mais cetogênica, quanto
o jejum intermitente podem ser, talvez… Talvez seja… Eu tenho pelo menos
confiança que sim… Sejam as estratégias alimentares mais poderosas para se
reverter um quadro de diabetes e até para prevenir que isso aconteça novamente.
Porém, precisa ter muito cuidado e fazer isso com o acompanhamento de um
profissional bem qualificado nessa área. Pergunta da Luana Melo. “Quem
está buscando emagrecer pode comer feijão?” Aiaiai… Olha só… Pode comer
feijão? Essa pergunta do feijão é impressionante. Para colocar as coisas em
contexto, pessoal, eu sou brasileiro também. Cresci no Brasil. Morei mais de 20
anos no Brasil. E eu sei que o feijão… A gente acha que se a gente não comer o
feijão a gente vai ficar anêmico. Eu sei disso. Se a gente olhar as
estatísticas de consumo de feijão, o Brasil é o país do mundo que mais consome
feijão. Ou seja, o resto do mundo consome bem menos. Tem países que basicamente
não consomem e, mesmo assim, eles não são anêmicos. Ou seja, o feijão, apesar
da nossa cultura fortíssima do arroz e feijão, não é uma coisa essencial à vida
humana. Historicamente, se a gente for olhar… De novo, a gente falou de carne…
O brasileiro no passado… Se a gente olhar para a história há alguns séculos
atrás… Eu tenho certeza absoluta que todo mundo gostaria de ter uma baita de
uma bisteca no prato ou um pedaço de carneiro, porco, ovos, queijos, à vontade
para comer em todas as refeições. Só que isso, como a gente viu, é escasso, é
caro, é difícil, é improvável no passado de ter isso tudo. Até por questões de
armazenamento. É difícil ter todos os dias. Então, as pessoas ainda assim
precisam comer energia, precisam se nutrir. E o que elas fazem? Olham no seu
arredor o que podem compensar essa falta de alimentos animais. E no Brasil, no
feijão e o arroz foram a escolha da vez aí para preencher essa falta de energia
na dieta. Então, por necessidade da gente ingerir energia que esses alimentos
foram ingeridos. Só isso, se a gente for pensar, a gente já entende que… Nosso
corpo não tem deficiência de feijão e não tem deficiência de arroz. Não tem nada nesses dois alimentos que não
tenha em forma muito mais biodisponível em outros alimentos. Como o próprio
ferro… A gente fala da anemia, o ferro… Todo ferro de planta é o não-heme, que
é menos biodisponível do que o ferro das carnes, que é o heme iron… Que é muito mais biodisponível. Então, todas essas
questões. Agora… E outra coisa, Dr. Souto, quem gosta bastante de feijão sabe
que isso também tem o problema de gases, tem que fazer bem processadinho, fazer
da forma correta. E você tem que comer muito mais o feijão para obter uma
quantidade nutritiva… Muito mais energia precisa ser consumida do feijão e
arroz para obter uma quantidade semelhante de nutrientes que poderia ser
consumida muito mais eficientemente de um produto animal. Mas enfim, quem está
buscando emagrecer pode comer feijão?
Dr. Souto: Quem está buscando emagrecer pode comer qualquer coisa,
até quindim.
Rodrigo Polesso: Mas você vai comer pouco.
Dr. Souto: É, tem que comer pouco. Então… Normalmente… Vamos
simplificar o discurso, deixar claro para as pessoas. Tem dois caminhos. Existe
o caminho da restrição calórica voluntária… Então vou dizer assim… Você pode
comer arroz com feijão… Pode comer macarrão e tal… Só que vai ter que comer
pouco. Vai sair da mesa com fome. Vai fazer lanchinho o tempo todo para
conseguir aguentar a fome entre as principais refeições. Ou seja, você vai
seguir o modelo tradicional da pirâmide alimentar agregada de fome por tempo
indeterminado. O que a gente propõe é aquilo que a gente trabalha aqui no
podcast… É a alternativa que é… Vamos dar para o corpo uma alimentação
nutricionalmente densa e que seja altamente saciante, de modo que a gente não
precise pedir para que a pessoa faça um esforço voluntário de comer pouco,
porque ela fica saciada e tende a comer menos. Esses alimentos tendem a ser
alimentos bem pobres em carboidrato. Então, se o objetivo de quem está nos
fazendo a pergunta é seguir a alimentação forte, alimentação low carb… Bem,
feijão não faz parte de uma alimentação low carb. Significa que a pessoa não
pode emagrecer comendo feijão? Claro que pode, só que vai ter que passar fome.
Então, é uma opção individual. E vou te dizer, Rodrigo… Da experiência de
consultório varia. Existem pessoas diferentes. Tem pessoas que preferem dizer assim…
Eu quero tanto poder comer feijão, tapioca e essas coisas que eu prefiro fazer
restrição calórica. E eu acho que é uma opção que pode ser oferecida para as
pessoas. Aí nesses casos, o que que eu digo? Olha, o fundamental para a saúde
do indivíduo é evitar açúcar e evitar farináceos. Sim, viver à base de pão,
macarrão, pizza, doces, refrigerante é ruim para a saúde de todo e qualquer ser
humano. É possível eu fazer uma alimentação saudável que não seja low carb?
Claro que é. Eu posso fazer uma alimentação com arroz, feijão, uma carninha,
uma salada, bastante frutas, bastante raízes, aipim, batata, batata doce… Mas
emagrecer com este tipo de estratégia requer a contagem de calorias. Então, a
pessoa… Desculpa se eu vou destruir alguns sonhos com o que eu vou dizer agora.
Eu não quero machucar ninguém… Mas assim… Não existe a possibilidade de obter
resultados nutricionais sem a restrição de alguma coisa. A ideia de que eu
possa comer tudo o que eu quiser… Absolutamente tudo o que eu quiser… E ainda
assim emagrecer pertence ao conjunto dos números imaginários… Aqueles que você
multiplica por raiz de menos 1.
Rodrigo Polesso: Meu Deus. Você tira umas coisas da gaveta que eu
não sei da onde você tira.
Dr. Souto: Então, no mundo real… No mundo, assim, real… Tem que
restringir alguma coisa. E aí eu acho que é uma questão de opção pessoal. Você
pode, tem o direito de dizer assim… Não, eu quero comer arroz com feijão, porém
eu vou sair da mesa ainda com um pouco de fome. Eu vou fazer restrição
calórica. Vou contar calorias. Eu vou seguir um cardápio montado pelo meu
nutricionista no qual eu tenho refeições preestabelecidas com quantidades
preestabelecidas. O bifinho não pode ser maior que meu punho fechado. O peito
de frango é sequinho, é sem pele porque é para ter menos calorias e tal. Isto é
uma opção. Eu não quero tirar o direito de ninguém fazer isso. E aí pode comer
feijão. Agora… Existe uma outra alternativa que eu sei que para o Rodrigo apela
muito, para mim apela também… Que é não precisar contar voluntariamente as
calorias e deixar que meu hipotálamo faça isso. Ele já está preocupado em
controlar a temperatura do meu corpo, a respiração, a frequência cardíaca. Ele
não se importa também de controlar meu apetite desde que dê para ele um tipo de
alimentação evolutivamente mais adequada. Então, com menos carboidratos, menos
alimentos processados e tal. Então, espero não ter quebrado as esperanças das
pessoas.
Rodrigo Polesso: Acho que foi muito bem posicionado. As opções
estão aí. Cada um escolhe aquela que quiser. É bom ter em mente o seguinte. A
gente fala muito em… O corpo gosta de nutrição. Não só energia vazia, mas
nutrição. E quanto mais você acresce a quantidade de carboidratos na dieta,
mais você decresce a densidade nutricional da sua dieta. Por quê? Porque os
carboidratos são os alimentos que têm menos densidade nutricional. Batata,
arroz, esse tipo de coisa. A gente sabe disso. Isso é fato. Os produtos animais
que notoriamente não são carboidratos em sua maioria tendem a ter bem mais
nutrientes e bem menos carboidratos. Então, à medida que você escolhe colocar
mais carboidrato na sua dieta, você também escolhe automaticamente, por
consequência, diminuir a densidade nutricional da mesma. Então, fica a seu
critério tomar essa decisão. Eu gosto de falar também a questão metabólica.
Pode comer feijão para emagrecer? Pode comer quindim para emagrecer? Pode. É
possível. Muita gente consegue. É só comer pouco. Agora, metabolicamente
falando… Que nem a gente acabou de falar…. Metabolicamente falando o feijão,
por causa da forma que ele é processado pelo corpo, ele vai tender a não te
ajudar a perder peso. É só manter isso em mente. Os dois caminhos estão aí, Dr.
Souto. Você pode escolher a qualidade do que você come ou pode escolher a quantidade.
Está aí a opção para todo mundo ter a liberdade de escolher.
Dr. Souto: Dito isso, vamos dizer assim… Se é para comer
carboidrato… Digamos que eu fosse obrigado a comer carboidrato… Feijão não é
uma opção tão ruim não.
Rodrigo Polesso: Não é o pior.
Dr. Souto: Tem o índice glicêmico mais baixo. Pelo menos tem
proteína. Quer dizer… Entre feijão e arroz, com certeza feijão, porque arroz é
só uma bolota de amido puro. Comer feijão e comer maizena… Desculpa, comer
arroz ou comer maizena pura é a mesma coisa.
Rodrigo Polesso: Exato. O pessoal que tem gases tem esse byproduct aí. Mas tudo bem.
Dr. Souto: O pessoal fica falando que está preocupado porque… Por
causa da carne que vai produzir aumento de CO2 no planeta… E a gente, quando
come feijão, não produz CO2 por acaso?
Rodrigo Polesso: Aí sim que produz.
Dr. Souto: Aí sim que produz.
Rodrigo Polesso: Até metano se produz. Já vi um estudo. Até metano,
que é o mesmo que as vacas produzem o ser humano produz quando come baked beans.
Dr. Souto: Com a desculpa da linguagem, mas se a gente parar
completamente de criar gado e começar a alimentar toda a população com plantas,
nós simplesmente vamos trocar a origem do peido. Vai deixar de vir das vacas e
começar a ser emitido nos elevadores.
Rodrigo Polesso: Como se o peido fosse o culprit do efeito estufa, mas enfim.
Dr. Souto: Sim, exatamente. Como se ele não fosse voltar para as
plantas. As plantas gostam de um CO2 caso vocês não se lembrem.
Rodrigo Polesso: Nós reciclamos o CO2. A gente não cria. Pessoal, é
isso aí. Olha só. O que a gente vai comer no almoço agora? Eu te falar. Eu fiz
uma costela de porco ontem. Eu fiz muito. Tinha duas ripas. Tem uma esperando
na geladeira para eu aquecer e mandar bala nela. Dr. Souto, o que você está
pensando aí?
Dr. Souto: O que que eu estou pensando? Posso dizer que hoje de
manhã… Nós estamos gravando de manhã… Eu comi uma omelete. “Ah, é muito
complicado low carb!” Cara, olha só… Eu tinha reunião às 7 da manhã no
hospital. E deu tempo de pegar três ovos, bater dentro de um negócio de vidro,
botar ali na frigideira, temperar só com orégano e sal. Não precisa muita
coisa. E está feito ali um omelete, uns ovos mexidos que leva 5 minutos para
fazer.
Rodrigo Polesso: Não tem desculpa. É muito fácil. Muito prático.
Dr. Souto: Eu sou suspeito. Eu gosto muito de ovo. Eu gosto de ovo
não só porque eu acho saboroso, mas é super saciante. Agora já são 9:30 da
manhã. Comi aquilo às 6:30 da manhã. Estou com zero fome. É barato para
caramba. É nutritivo para caramba. Esses dias a imprensa repercutiu na
televisão que o ovo faz mal e tal. Não, na realidade é o contrário. É um dos
alimentos mais nutritivos, nutricionalmente densos… E inclusive os estudos
observacionais e epidemiológicos quando tomados como um todo, e não este único
que a imprensa repercutiu, mostram benefício. Não que eu precise desse tipo de
estudo para decidir o que eu vou comer, que fique bem claro. Mas digo… Até
esses estudos mostram benefício. Então, sou fã de um ovinho.
Rodrigo Polesso: E todo animal da natureza ama um ovo. Só
herbívoros que não comem. Deixa um ovo para você ver na floresta. Vem cobra,
vem aranha, vem cachorro, vem tudo para comer. Todo mundo sabe instintivamente
que é uma fonte de nutrição. Só o ser humano que acha que é mais esperto.
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conhecimento bacana e considere dar uma olhadinha na Tribo Forte também em
TriboForte.com.br. Fazer parte dessa tribo que cada vez, obviamente, fica mais
forte. É isso aí. Pessoal, muito obrigado pela atenção. Dr. Souto, obrigado
também pela atenção. A gente se fala semana que vem sem falta no novo podcast.
Até mais.Dr. Souto: Obrigado. Um abraço.
Até a próxima!